Obreiros da Vida Eterna

006 – Dentro da Noite

Neste capítulo vamos ver uma caravana de socorro em favor de um espírito que
na ultima encarnação tinha sido um sacerdote no qual se encontrava em zona
de vibração muito inferior.

"(...)
Na verdade, muita vez viajara entre a nossa colônia feliz e o plano crostal
do planeta, atravessando lugares semelhantes, mas nunca me demorara tanto em
círculo desagradável e escuro como esse. A ausência de vegetação, aliada à
neblina pesada e sufocante, infundia profunda sensação de deserto e
tristeza.
Os amigos, porém, com a Irmã Zenóbia à frente, faziam quanto possível por
converter o pouso socorrista num oásis confortador. Alguém chegou à
gentileza de lembrar a oportunidade do quadro externo para que nos
voltássemos para dentro de nós, com o proveito necessário.
(...)
_ Por isso mesmo, quando na Crosta da Terra , nunca tivemos descrições de
infernos floridos ou de purgatórios sob árvores acolhedoras. Nesse ponto, os
escritores teológicos foram exatos e coerentes. Aos culpados e renitentes
confessos não convém a fuga mental. Em favor deles próprios, é mais razoável
sejam mantidos em regiões desprovidas de encanto, a fim de permanecerem a
sós com as criações mentais inferiores a que se ligaram intensivamente.
(...)
_ De antemão, ... A clarividência de Luciana e a oração de todos os amigos,
porém, cosntituirão fatores decisivos em benefício da renovação dele, ...
(...)


Ultimando providências, acenou para nós, convidando-nos a acompanhá-la. Ao
transpor o limiar, explicou-nos cuidadosa:
......
Decorridos alguns instantes, atravessávamos as barreiras magnéticas de
defesa e púnhamos a caminho.
Noutras circunstâncias e noutro tempo, não conseguiria eu dominar o pavor
que nos infundia a paisagem escura e misteriosa, à nossa frente. Vagavam no
espaço estranhos sons. Ouvia perfeitamente gritos de seres selvagens e, em
meio deles, dolorosos gemidos humanos, emitidos, talvez a imensa
distância... Aves de monstruosa configuração, mais negras do que a noite, de
longe em longe se afastavam de nosso caminho, assustadiças. E embora a
sombra espessa, observava alguma coisa da infinita desolação ambiente.
............
Atingimos zona pantanosa, em que sobressaía rasteira vegetação. Ervas
mirradas e arbustos tristes assomavam indistintamente do solo.
Fundamente espantado, porém, ao ladear imenso charco, ouvi soluços próximos.
Guardava a nítida impressão de que as vozes procediam de pessoas atoladas em
repelentes substâncias, tais as emanações desagradáveis que pairavam no ar.
Oh! que forças nos defrontavam , ali! A treva difusa não deixava perceber
minudências; todavia, convencera-me da existência de vítimas vizinhas de
nós, esperando-nos amparo providencial. Estaríamos ante o abismo a que se
referia a administradora da Casa Transitória? Optei pela negativa, porque a
expedição não se deteve em tão angustioso lugar.
..........
Prosseguindo a marcha, penetramos escarpada região e, atendendo ao sinal da
Irmã Zenobia, os vinte auxiliares que nos seguiam postaram-se em determinado
ponto, com a recomendação de nos aguardarem a volta.
A diretora da Casa Transitória, então, conduziu-nos os quatro, caminhos a
dentro, acentuando que encetaríamos isoladamente a primeira parte do
programa de serviços. Em semelhante paragem, a atmosfera rarefazia-se de
maneira sensível. A Lua pareceu menos rubra, a relva mais doce, o ar mais
tranquilo.
_ Estamos em reduzido oásis de paz, em meio de extenso deserto de
sofrimentos.....
(...)
_ Não somos impermeáveis às rogativas dos nossos irmãos que ainda gemem no
charco de dor a que se atiraram voluntariamente. Dilaceram-nos o espírito as
imprecações dos infelizes. No entanto, a Casa Transitória de Fabiano
tem-lhes prestado o socorro possível, ajuda essa que, até hoje, vem sendo
repelida pelos nossos irmãos infortunados. Debaldo libertamo-los
periodicamente dos monstros que os escravizam, organizando-lhes refúgio
salutar. Fogem de nossa influenciação retificadora e tornam espontaneamente
ao charco. É imprescindível que o sofrimento lhes solidifique a vontade para
as abençoadas lutas do porvir.
(...)
_ Compete-me, agora, alguns esclarecimentos. Neste instante, deve
esperar-nos, na orla do abismo, o irmão a que aludi, devotado amigo para
mim, noutro tempo, e pelo qual devo trabalhar, na atualidade, através de
todos os recursos legítimos ao meu alcance.....
......Trata-se do padre Domênico, entidade a quem muito devo. Foi ele
clérigo menos feliz incapaz de manter-se fiel ao Senhor até ao fim de seus
dias. Iniciou-se nas lutas humanas, tocado de sublimes esperanças, na
primeira mocidade; entretanto porque os desígnios do Pai eram diversos dos
caprichos que alimentava o coração do homem apaixonado e voluntarioso, em
breve caía em despenhadeiros que lhe valem os amargosos padecimentos, depois
do túmulo. Aproveitou-se das casas consagradas à fé viva para concretizar
propósitos menos dignos conspurcando a paz de corações sensíveis e amorosos.
Recebeu todas as advertências e avisos salutares tendentes a modificar-lhe a
conduta criminosa e desvairada. Todavia, internou-se fundamente no lamaçal
escuro dos erros voluntários, desprezando toda a espécie de assistência
salvadora. Colaborei durante anos consecutivos nos serviços de orientação
que lhe eram ministrados, mas, pela expressão intensa de fragilidade humana,
que ainda conservava em minha alma, abandonei-o, também à própria sorte,
absorvida por sentimentos de horror. Minha deliberação estabeleceu comprida
pausa de tempo em nossas relações diretas. Mais de quarenta anos rolaram,
entre nós. De tempos a esta parte, porém, seus sofrimentos acentuaram-se de
maneira terrível, obrigando-me a mobilizar minhas humildes possibilidades em
seu favor.
..............
Entretanto, a situação mental em que se demora cria-lhe empecilhos de vulto,
dificultando-nos a ação intercessória. Urge, porém, que regresse à
reencarnação. Amigos nossos, devotados e solícitos, amparam-me o pedido em
benefício dele e Domênico voltará a unir-se, como filho sofredor de uma das
suas vítimas de outro tempo, vítima e verdugo, porque, num gesto de vingança
cruel, o ofendido eliminou o ofensor com a morte.
.............Se conseguirmos que um raio de luz lhe penetre o íntimo, se
possibilitarmos a eclosão de alguma lágrimas que lhe desabafem o coração,
dilatando-lhe o entendimento, experimentará novas percepções visuais e,
provavelmente, conseguirá enxergar aquela que lhe foi desvelada genitora, na
derradeira romagem dos círculos carnais.
.............
Constrangidos quase, diante de seu exemplo cristão, seguimo-la a pequena
eminência do solo vagamente iluminada, onde dois companheiros velavam diante
de alguém estendido em decúbito dorsal. A mentora benevolente dispensou
amigos os auxiliares, recomendando-lhes integrar a comissão de serviço, que
se postara distante.
.....
Aquele homem, trajando burel esfarrapado e negro, exibia horripilante
facies. Não obstante a sombra, viam-se-lhe os traços fisionômicos, que
inspiravam compaixão.(...) cabelos em desalinhos, olhos fundos na caverna
dos olhos...(...) De olhar parado no espaço num misto de desespero e
zombaria, semelhava-se a uma estátua de insensibilidade, vestida de farrapos
hediondos
- Domenico! Domenico! - chamou a irmã Zenobia, com ternura fraternal.
Quem me chama? Quem me chama?......
Quem te chama? - considerou a diretora, delicada e afetuosamente - somos nós
que te desejamos o bem...
.........
- Pediremos a Jesus te restitua, ainda que por alguns momentos, o dom de
ouvir.
..................
Oh! mais uma vez, reconheci que a prece é talvez o poder máximo conferido
pelo Criador à criatura!
(...)
Chamou-o novamente, grave e terna.
O interpelado, agora, revelando capacidade auditiva diferente, fez imenso
esforço por levantar-se tateou em torno de si e bradou:
- Quem está aqui?
Somos nós - respondeu Zenobia, desvelada - que trabalhamos em teu favor, a
fim de que obtenhas paz e luz.
(...)
_ Acalma-te (...) a consciência é juiz de cada um de nós. Possivelmente
envergaste a batina fiel à crença, mas desleal ao dever.
(...) "

Questões para estudo:


1) Vemos neste capitulo nítidas passagens de zonas de baixa vibração e suas
dolorosas situações. O que faz um espirito para merecer tanto sofrimento,
principalmente uma pessoa religiosa como Domenico?

2) Qual era o objetivo da caravana?

3) Qual o elemento principal que houve por parte de Zenóbia e dos demais
participantes da caravana para conseguir atingir esse objetivo ?

4) Qual o objetivo ou o que podemos depreender da recomendação: "Alguém
chegou à gentileza de lembrar a oportunidade do quadro externo para que nos
voltássemos para dentro de nós, com proveito necessário"?

5) Por que Irmã Zenóbia coloca: "(...) A clarividência de Luciana e a oração
de todos os amigos, porém, constituirão fatores decisivos em benefício da
renovação dele(...)"?

6) Como podemos comparar a situação dos espíritos encarnados que se
encontrem em sofrimentos de diversas espécies e a explicação dada por irmã
Zenóbia quanto à prestação de socorro possível?

7) Que podemos entender da colocação: "Oh! mais uma vez, reconheci que a
prece é talvez o poder máximo conferido pelo Criador à criatura!"?

8) Como podemos entender a afirmativa: "Aos culpados e renitentes confessos
não convém a fuga mental"?

9) O que vem a ser criação mental?Qual sua consequência.


Bibliografia sugerida para leitura:

O Livro dos Espíritos (LE)
- Capítulos : II, V, VI, VII, X, XII, -parte terceira
- Capítulos : I, II - parte quarta

O Evangelho Segundo o Espiritismo(ESE)
- Capítulos: IV, XVII, XXV , XXVII

O Livro dos Médiuns
- questões: 282(5.); 331; 335

Mecanismos da Mediunidade(FCX por André Luiz)
- Capítulo IV e V

Estudando a Mediunidade(Martins Peralva)
_ Capítulos : III (páginas 22/23) , XXXVII(páginas 192/193)

Conclusão

Conclusão do estudo:


Nesse capítulo, estamos estudando a primeira tarefa recebida pela
equipe de missionários que André Luiz agora integrava. Trata-se de socorro a ser prestado
a espírito que se encontrava em baixa zona vibratória, passando por terríveis sofrimentos e
que necessitava da intercessão dos benfeitores espirituais para se esclarecer e para se
preparar, visando o início de um novo processo reencarnatório.


Questões propostas para estudo:


1) Vemos neste capitulo nítidas passagens de zonas de baixa vibração e suas dolorosas
situações. O que faz um espirito para merecer tanto sofrimento, principalmente uma
pessoa religiosa como Domenico?

Colocação posta durante o estudo: Foi ele clérigo menos feliz incapaz de manter-se fiel
ao Senhor até ao fim. Aproveitou-se das casas consagradas à fé viva para concretizar
propósitos menos dignos conspurcando a paz de corações sensíveis e amorosos.


Comentários: A situação vivida por Domenico é conseqüência da má utilização do seu
livre-arbítrio enquanto esteve na Terra, em sua última encarnação. Foi ele sacerdote da
igreja católica e, como tal, utilizou-se de sua função paroquial para causar o mal a terceiros,
usando de sua condição em benefício próprio. No mundo espiritual, o que vale para definir
a condição do espírito são as suas ações no mundo carnal, de nada valendo os títulos de
nobreza, religiosos ou intelectuais.


2) Qual era o objetivo da caravana?

Colocação posta durante o estudo: Preparar Domenico para a reencarnação Urge, porém,
que regresse à reencarnação. Amigos nossos, devotados e solícitos, amparam-me o pedido
em benefício dele e Domenico voltará a unir-se, como filho sofredor de uma das suas vítimas
de outro tempo, vítima e verdugo, porque, num gesto de vingança cruel, o ofendido eliminou o
ofensor com a morte.

Comentário: A caravana chefiada pela irmã Zenóbia objetivava interceder por Domenico, que
se encontrava em péssimas condições espirituais. Ainda estava revoltado com a situação
a que foi relegado no plano espiritual e se recusava a aceitar a ajuda dos benfeitores. Assim,
o propósito primeiro era de esclarecê-lo, incutindo-lhe a fé na bondade do Criador.



3) Qual o elemento principal que houve por parte de Zenóbia e dos demais participantes da
caravana para conseguir atingir esse objetivo ?


Colocação posta durante o estudo: Os elementos principais para conseguir alcançar o
objetivo foram: a vidência de Luciana, que teve um papel importante e a presença de sua mãe
(sua genitora).

Comentário: O elemento principal de que se utilizou a equipe de Zenóbia foi a prece. Através
dela é que foi conseguido apascentar o sofredor, para que se pudesse rever, através da
vidência de Luciana, os atos que o levaram àquela condição.


4) Qual o objetivo ou o que podemos depreender da recomendação: "Alguém chegou à
gentileza de lembrar a oportunidade do quadro externo para que nos voltássemos para dentro
de nós, com proveito necessário"?


Colocação posta durante o estudo: O quadro externo era de sofrimento , com uma atmosfera
pesada. Atmosfera esta criada por nossas imperfeições e nossos pensamentos inferiores .
Acho que a frase quer dizer: Para que vejam a atmosfera externa (criada por nos
mesmos) e reflitamos sobre as nossas imperfeições.

Comentário: É um chamado à reflexão. Para que meditemos sobre a situação que reinava
no local, com baixa vibração e habitado por espíritos em grande desequilíbrio. Significa olhar
para dentro de nós e avaliarmos nossos atos e pensamentos, com vistas a nos reformarmos
até eliminarmos nossas imperfeições. Serve como advertência, alertando-nos para o que
encontraremos no plano espiritual se não levarmos uma vida em consonância com a Lei Maior,
enquanto estivermos encarnados.



5) Por que Irmã Zenóbia coloca: "(...) A clarividência de Luciana e a oração de todos os amigos, porém, constituirão fatores decisivos em benefício da renovação dele(...)"?

Colocação posta durante o estudo: A prece ou oração tem para os sofredores uma ação
mais direta: reanima sua coragem, estimula neles o desejo de elevarem-se pelo arrependimento,
pela reparação e pode desviá-los do pensamento do mal. E com a clarividência de Luciana, Domenico experimentará novas percepções visuais. Constituindo assim fatores decisivos em benefício da renovação dele.

Comentário: Porque através da clarividência de Luciana foi possível rever os atos pretéritos que
levaram Domenico à triste condição em que se encontrava, possibilitando melhor esclarecê-lo.
A prece sincera, da qual todos participaram, injetou novo ânimo ao infeliz espírito, recolocando-o
em condição de equilíbrio que possibilitou o êxito do trabalho intercessório.


6) Como podemos comparar a situação dos espíritos encarnados que se encontrem em
sofrimentos de diversas espécies e a explicação dada por irmã Zenóbia quanto à prestação
de socorro possível?


Colocação posta durante o estudo: O sofrimento é um importante remédio para que se
solidifiquem a vontade para as lutas no porvir. O sofrimento é um grande professor, tanto para
os encarnados, mas também para os desencarnados. Às vezes precisamos passar por essas situações para que possamos aprender a ser mais humildes, mais tolerantes, mais
compreensivos e para aprendermos também a ter mais coragem para vencer as dificuldades e
fé em Deus.

Comentário: O socorro a ser prestado pelos benfeitores espirituais deve ser sempre de acordo
com a necessidade do socorrido. Não se deve esperar um resultado miraculoso. Cada um
deve aprender por si mesmo, para que o aprendizado seja sólido e não se perca logo à frente.
Zenóbia explicou que aqueles momentos de sofrimento por que aqueles espíritos passavam
fazia parte de seu aprendizado, funcionando como um despertamento e que nada se poderia
fazer naquele instante, pois ainda não estavam em condições de receber o socorro. Explicou
que alguns até são levados à Casa Transitória, mas logo a deixam e voltam a se entregar às
vibrações inferiores.


7) Que podemos entender da colocação: "Oh! mais uma vez, reconheci que a prece é talvez o
poder máximo conferido pelo Criador à criatura!"?


Colocação posta durante o estudo: A prece é uma invocação e ao fazê-la o homem entra em comunicação pelo pensamento com o ser ao qual se dirige. Quando o pensamento é dirigido
a um ser na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado ou de desencarnado para encarnado (ou como no livro de desencarnado para desencarnado), uma corrente de fluidos
se estabelece entre um e outro , transmitindo o pensamento entre eles como o ar transmite
o som. A intensidade dessa corrente de fluidos será forte ou fraca de acordo com a força do pensamento e a vontade de quem ora. É desse modo que a prece é ouvida pelos Espíritos em qualquer lugar em que se encontrem. E é por isso que a prece talvez seja o poder máximo
conferido pelo Criador à criatura.

Comentário: É a consagração da prece como o mais poderoso remédio que o ser pode utilizar
para retomar seu equilíbrio. Vale tanto para nós, que estamos encarnados, como para os que
já retornaram ao plano espiritual. Através dela é que entramos em sintonia com o Criador, por
intermédio desse mar de fluidos em que se encontra mergulhado o Universo. Quando oramos,
os bons espíritos que estão a serviço de Deus sintonizam conosco e recebem nossa
mensagem, quase sempre de súplica. O atendimento ou não do que pedimos vai depender
do nosso merecimento e do que for melhor para nós, pois nem sempre o que pedimos é o
melhor. Por isso a benfeitora atribui à prece o valor máximo do poder conferido por Deus às
criaturas.


8) Como podemos entender a afirmativa: "Aos culpados e renitentes confessos não convém a
fuga mental"?


Colocação posta durante o estudo: Sei que "O homem sempre sofre a conseqüência de suas
faltas e não há uma única infração à lei de Deus que não tenha sua punição". "A severidade do
castigo é proporcional à gravidade da falta". "A duração do castigo para qualquer falta é indeterminada; fica subordinada ao arrependimento do culpado e ao seu retorno ao bem; a
punição dura tanto quanto a sua permanência no mal." Não adianta fugir à essas Leis Divinas, sempre justas e igual para todos.

Comentário: Significa que não devemos usar a porta fácil da fuga, eximindo-nos de enfrentar
nossas dificuldades. Podemos entender como sendo a necessidade de enfrentarmos de frente nossas dificuldades. De fazermos uma reflexão sobre nossas imperfeições, de modo a nos
colocarmos em condições de trabalhar para nossa mudança íntima.



9) O que vem a ser criação mental? Qual sua conseqüência?

Colocação posta durante o estudo: Criação mental são nossos pensamentos . O nosso espírito
tem a propriedade de criar formas, situações, coisas e paisagens; sendo-nos facultado, portanto, influenciar, benéfica ou maleficamente, a nós e aos outros.

Comentário: A criação mental é tudo aquilo que produzimos pelo pensamento. Quando
pensamos, ensina Kardec em "A Gênese", emitimos uma onda fluídica que vai cair no fluído
universal, que a propaga. Como nosso perispírito é extraído desse fluído, facilmente absorve as emanações do pensamento, transmitindo-as ao corpo físico. Por isso é que o poder do
pensamento pode influir em nossas existências, para o bem ou para o mal, dependendo da sua
qualidade.