O Céu e o Inferno

076 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. XI- Proibição de evocar os mortos - itens - 13-15

Reflexões

1. O que leva a Igreja e outras denominações a evocar esse artigo da proibição de Moisés de se falar com os Espíritos dos mortos ainda na época atual?

2. Que benefícios essas comunicações podem trazer tanto aos encarnados quanto aos desencarnados?

Conclusão

CONCLUSÃO

1. Os adversários do Espiritismo, no afã de encontrar argumentos para rebater novas idéias, nem se apercebem que tais argumentos são negativos, por serem completamente falsos. Todas as razões alegadas para condenar as relações com os Espíritos não resistem a um exame sério. É fácil perceber o grande interesse e a insistência ligados ao assunto. Nesta cruzada de todos os cultos contra as manifestações, se poderia pensar que delas se atemorizam. O motivo, todavia, poderia ser o receio de que os Espíritos muito esclarecidos viessem instruir os homens sobre pontos que pretendem esconder: conhecimento e certeza de um outro mundo e as condições para nele serem felizes ou desgraçados, por exemplo. A doutrina que estiver com a verdade não deve temer a luz que faz brilhar a verdade e o demônio nada pode contra ela.

2. A excelente oportunidade de praticar a caridade está acima de todas as outras...
As seguintes palavras de um Espírito resumem admiravelmente as conseqüências da evocação, quando praticada com fim caritativo:
"Todo Espírito sofredor e desolado vos contará a causa da sua queda, os desvarios que o perderam. Esperanças, combates e terrores; remorsos, desesperos e dores, tudo vos dirá, mostrando Deus justamente irritado a punir o culpado com toda a severidade. Ao ouvi-lo, dois sentimentos vos acometerão: o da compaixão e o do temor! compaixão por ele, temor por vós mesmos. E se o seguirdes nos seus queixumes, vereis então que Deus jamais o perde de vista, esperando o pecador arrependido e estendendo-lhe os braços logo que procure regenerar-se. Do culpado vereis, enfim, os progressos benéficos para os quais tereis a felicidade e a glória de contribuir, com a solicitude e o carinho do cirurgião acompanhando a cicatrização da ferida que pensa diariamente." (CI - Bordéus, 1861.)