O Céu e o Inferno

044 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. VII As penas futuras segundo o espiritismo-3/4

Reflexões:

1) Em todos os "castigos" consequentes da inferioridade do espírito, que circunstâncias podem atenuar ou agravar a situação de cada um?

2) Onde, nessa situação, se pode constatar a infinita misericórdia e justiça de Deus?


Conclusão

CONCLUSÃO

1) O estado moral, ou seja, o grau de adiantamento do espírito - quanto mais elevado ou atrasado na escala, mais ou menos responsabilizado será, porém são apenas atenuantes ou agravantes, pois a falta precisará, sempre, ser corrigida. É o grau dessa responsabilidade que ditará a cada um de nós a intensidade da "punição" consequente dos atos que praticarmos.

2) Justamente no fato de que é dado a cada um, segundo suas obras.

Para refletir:

Nessa sentença de Jesus estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais.
Mas de que maneira essa justiça se estabelece?
Que mecanismo coordena essa distribuição, com justiça?
Importante destacar que na justiça divina não há dois pesos e duas medidas. As leis são imutáveis e imparciais, e não podem ser burladas.
E se hoje sofremos as consequências de atos infelizes já praticados, basta colher os resultados, sem se queixar da sorte, e agir com uma conduta ético-moral condizente com o resultado que desejamos obter logo mais.
Pense nisso!
Nas leis divinas não existem penas eternas. As consequências infelizes duram tanto quanto a causa que as produziu.
Assim, como depende de cada um o seu aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar seus sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.
Dessa forma, se você deseja um futuro mais feliz, busque ajustar seus atos a sua consciência, que é sempre um guia infalível onde estão escritas as leis de Deus.
E, se em algum momento surgir a dúvida de como agir corretamente: faça aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem, e não haverá equívoco.
TC 27/11/2006 - Momento Espírita, com base em A Gênese, de Allan Kardec, item 32, cap. I. (adaptado)