O Céu e o Inferno

031 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. VI Doutrina das Penas Eternas-Item 7-9

Período de estudo: 17/12/2012 - 24/12/2012

Reflexões:

1) Porque Jesus também falou no inferno material?

2) Nessa ideia das penas serem eternas, que lugar ocupava o arrependimento?

3) Por que, dizem os Espíritos, "...a religião tem ganho em dignidade o que tem perdido em prestígio exterior"?

Conclusão

CONCLUSÃO

1) Jesus utilizou os conhecimento e/ou crenças dos homens de então com o objetivo de atingi-los, aproximar-se deles.
Entretanto, ensina Emanuel em O Consolador, "Nas mais expressivas lições de Jesus, não existem, propriamente, as condenações implícitas ao sofrimento eterno, como quiseram os inventores de um inferno mitológico. Os ensinos evangélicos referem-se ao perdão ou à sua ausência". Ou seja "(...) como poderemos admitir que Jesus, que aconselhou à criatura pecadora o perdão sem termo, afirmasse em sua consciência divina, a seus discípulos, a existência do inferno, que é a negação do amor e da misericórdia do Altíssimo? (JESUS PERANTE A CRISTANDADE - Frederico Pereira da Silva Júnior)

2) O arrependimento era aceito/tolerado até o último momento da vida carnal, o que poderia mudar o destino do espírito - depois disso sua sorte estaria selada para sempre - ou seja, o arrependimento seria ineficaz em relação às penas eternas.

3) O modo por que a religião tem estacionado, em antagonismo com os progressos da razão humana, sem saber conciliá-los com as crenças, degenerou em deísmo para uns, em cepticismo absoluto para outros, sem esquecermos o panteísmo, isto é, o homem fazendo-se deus ele próprio, à falta de um mais perfeito...