O Céu e o Inferno
029 - PARTE 1 – Doutrina-Cap. VI Doutrina das Penas Eternas-Item 1-3
Período de estudo: 03/12/2012 - 10/12/2012
Reflexões:
1) Por que a ideia das penas eternas nos foram úteis no passado?
2) Qual a ideia da natureza de Deus era atrelada às penas eternas?
3) Qual foi o papel de Moisés nessa época?
Conclusão
CONCLUSÃO
1) Porque necessitamos de disciplina e só entendíamos o limite pelo castigo e quanto mais material, mais o aceitávamos, ou seja, um Deus bárbaro e impiedoso, imagem e semelhança dos seres que são valorizados no mundo, condicionado a preces e favores intermediados para libertar as almas do suplício eterno... essa foi a idéia inicial que fez com que o homem aprendesse a frear seus instintos. No nosso texto isso fica bem claro: ###Na impossibilidade de apreenderem as nuanças tantas vezes delicadas do bem e do mal, bem como o valor relativo das atenuantes e agravantes, os homens não se impressionariam, então, a não ser pouco ou mesmo nada com a ideia das penas morais.
Tampouco compreenderiam a temporalidade dessas penas e a justiça decorrente das suas gradações e proporções###.
2) Era um deus impiedoso e cruel, que castigava sem misericórdia, isto é, um deus que fosse capaz das mesmas coisas que os homens eram capazes, elevado a categoria de mandante supremos. Temia-se Deus, não se amava Deus...
Diz o nosso texto ###Deus não passa para ele de um soberano absoluto, tanto mais terrível quanto invisível, como um rei despótico que, fechado no seu palácio, jamais se mostrasse aos súditos. Sem compreenderem o seu poder moral, só o aceitam pela força material. Não o veem senão armado com o raio, ou no meio de coriscos e tempestades, semeando de passagem a destruição, a ruína, semelhantemente aos guerreiros invencíveis###.
3) O papel de instrumento de disciplina. Sua função foi trazer a Lei de Deus, disciplinada pela Lei Mosaica que obrigava o homem a segui-la e também essa idéia de Deus para ser temida e obedecida, sob pena de terríveis castigos.