O Céu e o Inferno

011 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. III O Céu-Itens 1 a 4

Reflexão:

1. Partindo-se dessa preleção, como se poderia definir "céu"?

2. Defina a contribuição da ciência no progresso humano.

3. Comente essa frase: "As ideias do homem estão na razão do que ele sabe".

Conclusão

CONCLUSÃO

1. O céu para o mundo antigo era a abóboda celeste observada a partir da superfície terrestre. Acreditavam que o planeta era plano, ou, para alguns, redonda - como atualmente conhecemos, e a partir dele havia esferas concêntricas, nas quais estavam inseridos os astros: sol, lua, planetas e estrelas. Além da última esfera, era a moradas dos anjos e de Deus - a morada dos bem-aventurados. O que variava, então, era a quantidade de céus: 03 para a Teologia Cristã, 11 para Ptolomeu, 09 para os muçulmanos e 07 para a grande maioria.

2. Imensa e decisiva. A partir das contribuições da ciência, a Terra e o Sol foram definitivamente deslocados do centro do Universo; são astros como o são bilhares outros se movimentando no infinito. Neste contexto, os termos alto e baixo foram tomados somente no seu sentido relativo; se tornou uma necessidade lógica acreditar em vida fora da Terra; e nossa situação deixou de ser especial na economia universal, porque nosso planeta é o dos mais simples em dimensões e potencialidades. Portanto, o céu teológico perdeu totalmente seu sentido, não respondendo mais às dúvidas humanas, de modo que se criou novas necessidades de respostas, que somente o Espiritismo poderia responder.

3. Esta expressão representa a realidade da Ciência. É um equívoco afirmar: o conhecimento não tem limites! Ora, há sim um limite: o limite das capacidades humanas; à medida que avançamos nos degraus da sabedoria, novas perspectivas de saber se apresentam, porquanto o degrau ascendido é base para milhares de outras posições avançadas. Em razão disso, os espíritos vez ou outra declinam de nos ensinar coisas mais aprofundadas: não temos ainda os sentidos cognitivos para compreender!
Desta forma, é também um erro ironizar as concepções antigas, como por exemplo, o céu como era entendido pelos antigos, e defendido pela religião. Afinal, o entendimento estava em equilíbrio com os conhecimentos daquela época! Erro é, em outro sentido, persistir com equívocos, com as conquistas e demonstrações atuais.