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O Livro dos Médiuns

329 - SEGUNDA PARTE - Cap. XXXI - Dissertações espíritas - VII-VIII

Reflexão 1) Qual habilidade devemos desenvolver para sermos fortes e firmes nas nossas convicções como diz Channing?


Conclusão

CONCLUSÃO A habilidade da vigilância! Vigilância sobre nossos atos, pensamentos e palavras para que sigam na mesma direção, em busca da nossa melhoria de caráter. -------------------------------------------------- Em Vigilância Ouves a triste balada do sofrimento respingando apelos. Em tidas as vozes uma só voz: fome de paz. Este equivocou-se; aquele traiu-se; esse emaranhou-se na própria leviandade; este outro perturbou-se na ilusão; aquele outro, revoltado, investe contra si mesmo em desvario. A colheita é intransferível. Cada um dispõe da liberdade para semear onde, quando e como melhor lhe aprouver. Ninguém, porém, se eximirá a fazer a viagem de volta, recolhendo. Responsáveis pelos próprios feitos, estes fazem-se senhores austeros e graves, cobradores às vezes odientos e perversos, ou benfeitores amoráveis. Por esta razão, a vida é oportunidade que se sucede, uma após outra, favorecendo reparação. A cada instante podes modificar inteiramente o destino, graças à utilização boa ou má do ensejo que se te apresente em permanente convite. Não descoroçoes, pois, em tua lida. Assumiste um compromisso com Jesus. Não te promete Ele a Terra nem o triunfo barato que transita enganoso. Incita-te a uma grande violência: arrebentar as amarras das mentiras douradas, da ambição injustificável e da glória perturbadora. Em contrapartida, propõe-te o triunfo perene sobre as paixões que tisnam a beleza lapidar dos sentimentos, que um dia Lhe deves oferecer, neles refletindo a Sua paz. Nem receios, nem desconsiderações, nem o pavor que te pode induzir a uma sintonia negativa, nem a negligência que te conduza a atitude arbitrária. As lições conduzem uma finalidade: aprendizagem. E aprendizagem é uma experiência que deves insculpir em teu mundo íntimo a soldo de sacrifícios para a redenção; Policia-te. Não te permitas os sonhos utópicos ou os prazeres que te possam infelicitar no trâmite dos sorrisos iniciais para as tragédias culminativas. O crime passional começa entre os júbilos dos galanteios descabidos. O alcoolismo inveterado principia no aperitivo que, ao suceder-se, escraviza em inditosa embriaguez. O vício, sob qualquer aspecto em que se apresente, pode ser comparado à fagulha inocente capaz de atear incêndios terríveis. Sê jovial, não leviano. Cultiva o amor, não a vulgaridade. Faze-te afável, não perturbado pela emoção. Guarda a previdência, não a mesquinhez. Detém-te na vigilância, não na obstinação negativa. Jesus é, para todos entre nós, o exemplo. Na linha de comportamento, é o mediador. Equilíbrio seja o fiel das tuas aspirações. Autor: Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Franco. Do livro: Oferenda