Educar

138a – Tema: A mídia no processo educativo dentro do lar - nosso papo

Se cada um de nós, espíritas, soubermos selecionar os programas e mostrar que na mídia, seja qual for, há muita coisa boa como ruim, e que usando do discernimento e bom senso, poderemos usufruir do melhor, não haverá tanta celeuma. O Evangelho nos ensina a INDULGÊNCIA, que é não ver os defeitos alheios e se os ver, tratemos de ocultar. Evidentemente, que não se pode tapar o ´sol com a peneira. A realidade está aí. Só que sempre se acusa e se deixa de ver as maravilhas como espetáculos de ópera e concertos na TV Senado, as boas entrevistas, o Glôbo Repórter, Glôbo Rural, e quem tem TV por assinatura ainda tem opções fantásticas como Discovery. Existe muito mais, mas não é tempo de altas analises. Ora, se o filho ou o neto se viciou na Internet, está na hora de lhe mostrar outros caminhos. Vai dar trabalho? Vai. Irá reclamar da sua intromissão? que o faça. Não se aborreça. Um dia irá ver que o que foi feito foi para o seu bem. Tenho uma vizinha que é psicóloga e trata a filha como acha que manda o seu figurino. Só que a menina está sem disciplina, antipática, manhosa, rabugenta. Já dizia Emmanuel ao nosso Chico: Disciplina, Disciplina e Disciplina. E, a nossa bandeira tem um dístico que muitos esquecem: Órdem e Progresso. Muita paz a todos.
Marbil
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Olá pessoal. Bom dia a todos. Muita paz.

Oi Marbil, concordo com tudo o que vc disse. Tanto a internet quanto a TV têm coisas saudáveis e ruins. Quando nossos filhos e até mesmo a gente assiste a programas que não têm nenhum conteúdo, tipo GUGU, Faustão e companhia ltda, devemos ter o espírito de crítica e mostrar aos nossos filhos o que se pode aproveitar daquilo.

Tenho aprendido que o importante é estarmos preparados para enfrentar as adversidades da vida e ensinar os nossos filhos a si prepararem também, porque o mundo oferece de tudo e cabe a nós o discernimento para saber o que é certo ou errado.

Sheila - MG

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Eis, Gente Linda, tudo belezinha com vcs?! 🙂
Legal as colocações da Marbil e da Sheila, devemos preparar nossos filhos para tudo, e para que eles possam escolher, necessário que conheçam também o que não é bom, né mesmo?! 🙂
Mas, daí fiquei refletindo aqui... 🙂
a) hoje em dia, com o trabalho profissional dos pais, com uma vida voltada mais tempo para fora do lar, temos como acompanhar o processo pelo qual a criança e o jovem passam durante o dia?
b) Quando estamos com nossos filhos, estamos com eles junto assistindo à TV, ou verificando o processo de uso da internet , orientando tb nisso? Ou isso não é necessário?
c) Como orientar nossos filhos diante de alguns comportamentos que a mídia tenta banalizar(por exemplo: sexo, bebidas, etc) ?
d) Sabemos reconhecer que nossos filhos estao "viciados" em tv ou em internet ?
Dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Olá a todos!
Bom dia!

Pois é, Lu, vc tocou em um ponto importante. Eu e meu marido trabalhamos fora e nos preocupamos com a programação da TV. Graças a Deus, meus filhos gostam muito de ver a TV educativa, mas tb gostam de ver alguns programas em outros canais q não são educativos! Já chegamos a bloquear a TV durante um tempo. Atualmente já não fazemos mais isso. Conversamos bastante com eles, mostrando o q pode ou não ser aproveitado das programações mostradas. Acho q os pais ou responsáveis devem orientar sim, as crianças, nas programações e internet. Em excesso é prejuízo!! As crianças devem brincar de bola, boneca, amarelinha, piques, muita correria, risos... criança deve ser criança!!

abraços,

Márcia
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Como o próprio tema diz, midia é algo que faz parte da vida, no caso da internet
especificamente, há um grande problema, pois ao mesmo tempo que ela é uma
inegotavel fonte de pequisa, é também um instrumento que causa dependencia, e
muitas vezes partindo de assuntos nada edificantes. Como em todos os casos a
conversa dos pais, com os filhos, é fundamental, não de uma maneira superficial,
mas profunda e pessoal. Já discutimos em outros temas sobre a disciplina no lar,
com relação ao uso da midia esta disciplina deve ser aplicada também, como ter
horários estabelecidos, para o estudo, e para o uso da internet, por exemplo. Com
relação ao conteudo, os pais devem ficar atentos pois até mesmo crimes são
cometidos, porem é importante a conversa amiga e paciente, entendendo que a criança
e o adolecente está se delumbrando com um mundo novo e na maioria das vezes é
ingenuo com relação a isso tudo, a proibição ferrenha ou a conversa autoritária
pode muitas vezes quebras o elo de confiança que os filhos tenham com relaçào aos
pais, levando-os a fazerem as coisas as escondidas.
E na minha opinião os pais tambem podem incentivar os filhos acompanhando-os a
passeios ao ar livre, em parques, ou a museus de arte, biblotecas, cinema e teatro,
auxiliando o filho a tomar gosto por diversões edificantes e instrutivas, fazendo
com que isto também se torne rotina na vida dos filhos, o que fará bem, igualmente,
a vida dos pais.

Qua paz esteja com todos
Vanessa Curci.
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Oi Lu. Bom dia. Você realmente colocou questões importantes. Em minha experiência pessoal na criação de meu filho, tenho tentado aplicar aquilo que consigo da Doutrina Espírita, tendo em vista minha própria inferioridade.

Eu me separei quando meu filho tinha 4 anos, e trabalhava o dia todo. Minha mãe ficava com ele para mim. Com o passar do tempo, apesar da boa vontade dela, fui percebendo que meu filho precisava de alguma referência, porque cada uma das pessoas que o educava, o ensinava de uma forma. Ele começou a ter muitos problemas e isso estava refletindo, principalmente, na escola. Mas, Deus, que sempre nos proporciona meios de fazer aquilo que necessitamos, fez com que eu conseguisse um emprego de meio horário. Passei a ficar mais tempo com meu filho e ter a oportunidade de educá-lo mais, só que isso aconteceu quando ele tinha 9 anos de idade. Muitas vezes, tendo em vista as reações dele em muitas coisas, percebo que perdi oportunidades precisosas. Ficava "matutando" isso, quando certo dia assisti a uma palestra na casa que frequento e o expositor falou que nós pais, precisamos saber aproveitar o pouco tempo que temos com nossos filhos. Colocar qualidade no tempo que passamos com ele.

Hoje, em função até das tarefas exercidas na casa espírita, deixo meu filho sozinho por alguns momentos, e ele comenta comigo o que tem assistido. Nesta fase pré-adolescente a curiosidade é muita e eu explico a ele o que é bom, certo ou errado. Quando assistimos à TV juntos, também faço comentários. Acredito que não há jeito de proibir nossos filhos de conhecer sobre o que a sociedade e a mídia vêm fazendo em relação à banalização do sexo, o uso de bebidas e drogas exageradamente. Nossos pais faziam isso e, mesmo assim, nós procuravamos conhecer o que era tido como "proibido" e muitos aprendemos pelo jeito errado. Ainda penso que é importante o esclarecimento, porque quando eles crescerem e começaram a sair com as "turmas" não estaremos tão perto para controlar e dizer o que é bom ou não.

Abraços,

Sheila - MG

Conclusão