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082_ – Tema: A Família e o Carnaval - estudo

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Estudos destinados à Família e Educação no Lar

Ois, Gente Linda do coração, tudo azul azul com vcs?:))
Semana passada vcs ficaram mais silenciosos, né? Mas hoje é dia de tema novo 🙂
O carnaval está chegando aí Gentem!! Vamos conversar um cadinho sobre A família e o carnaval : qual o comportamento espírita durante os festejos de carnaval ?
Tem um comportamento espírita?
De que forma podemos entender o Carnaval enquanto festividade do mundo material e de que forma ele é descrito pelos Espíritos que habitam o mundo espiritual? E o que podemos compreender sobre a interligação entre os dois mundos acerca do carnaval?
Essas são apenas questões pra iniciarmos nosso papo sobre o assunto, vcs podem enriquecer a conversa fazendo suas perguntas, colocando textos elucidativos sobre o tema, fazendo seus comentários, enfim, dentro do tema proposto para a semana, podem participar à vontade, tá legal?:))
Ah! Estou colocando, abaixo, dois textos, ok?:))
Aguardando a participação de vcs, tá legal?:))
um sabadão felicidade
beijocas mineiras com carinho no coração
Equipe Educar CVDEE - eqpeducar@cvdee.org.br
Coordenação: Ivair e Lu
Equipe: Ivair, Lu, Márcio e Rosane

Textos:

01) Texto enviado pela Karina:

Pesquisa revela: só 41% dos brasileiros gostam de carnaval

São Paulo - O Rei Momo não é tão popular quanto se imaginava. Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e Instituto Sensus demonstrou que somente 41,2% dos brasileiros gostam de carnaval, enquanto 57,4% não querem nem ouvir falar do assunto. Realizado entre os dias 4 e 6, o levantamento ouviu 2 mil pessoas, em 195 municípios. A pesquisa, realizada mensalmente, mede os níveis de satisfação dos brasileiros. Como foi feita em fevereiro, o carnaval entrou como um tema de conjuntura.

O professor de cultura popular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Alberto Ikeda considera que a superexposição do tema nos meios de comunicação dá a impressão de que o Brasil é o País do Carnaval. "Atribuo esse índice baixo à questão da moral. Como o carnaval expõe o nu, é combatido por grupos religiosos mais conservadores, que cresceram muito nos últimos 20 anos".

Ao contrário dele, os carnavalescos se confessaram "surpresos" com o pequeno número de brasileiros que gosta das festividades. "Quem não gosta de carnaval é porque nunca participou de um desfile", afirmou o carnavalesco da Unidos do Peruche, Mauro de Oliveira. Seu colega da Acadêmicos do Tucuruvi, Marco Aurélio Ruffin, acredita que, se a pesquisa fosse feita na periferia das grandes cidades, o resultado seria diferente. "Imaginei, levando em conta minha realidade particular, que 50% dos brasileiros gostassem da festa".

02) Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Sobre o Carnaval

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.

É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.

Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939.
Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001


Conclusão