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O Livro dos Espíritos

124 - Guerras

a) O estado de guerra reflete a predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual no homem e o transbordamento das paixões. b) No estado de barbaria, os povos só conhecem o direito do mais forte, daí a guerra ser um estado normal. Com o progresso do homem, esse estado de guerra se torna menos freqüente, pois ele passa a evitar as suas causas, fazendo-a, quando necessária, com humanidade. c) Quando os homens praticarem a lei de Deus e compreenderem a sua justiça, a guerra deixará de existir na Terra e todos os povos se considerarão irmãos. d) Tornando necessária a guerra, a Providência objetivou a liberdade e o progresso. No entanto, pode dela resultar a escravização dos povos, o que se permite para fazê-los progredir mais depressa. e) Aquele que suscita a guerra para proveito próprio responderá pelas mortes que ela tenha causado para satisfazer à sua ambição, havendo de passar por muitas existências para expiar todos os assassínios de que haja sido causa. QUESTÕES PARA ESTUDO E PARTICIPAÇÃO: 1 - Por que a Deus permite a ocorrência de guerras? 2 - O que leva o homem a praticá-las? 3 - Poderemos imaginar a Terra um dia sem a existência de guerras?


Conclusão

1 - Por que a Deus permite a ocorrência de guerras? Para propiciar ao homem a oportunidade de uma evolução mais rápida, no sentido de atingir a liberdade e o progresso. Motivado pela guerra, o homem chega a conquistas tecnológicas e científicas que impulsionam o progresso, desde que utilizadas para o bem comum. 2 - O que leva o homem a praticá-las? O atraso em que se encontra em sua evolução espiritual, onde ainda predominam a natureza animal e o transbordamento das paixões. Nesse estado, os povos só conhecem o direito do mais forte, sendo a guerra um instrumento para atingi-lo. 3 - Poderemos imaginar a Terra um dia sem a existência de guerras? À medida que o homem progride, ainda que lentamente, pois a Natureza não dá saltos, as guerras vão se tornando menos freqüentes, porque ele passa a evitar as suas causas. Dia virá, certamente, em que ela será totalmente banida do nosso cotidiano, pois o homem se elevará e aprenderá a conviver com seus semelhantes respeitando a Lei de Igualdade.