Nos Domínios da Mediunidade

023 – Fascinação

Fascinação

Levantara-se a dama, de esquisita maneira, e, rodopiando sobre os calcanhares, qual se um motor lhe acionasse os nervos, caiu em convulsões, inspirando piedade.

Jazia sob o império de impassíveis entidades da sombra, sofrendo, contudo, mais fortemente, a atuação de uma delas que, ao enlaça-la, parecia interessada em aniquilar-lhe a existência.

A infortunada senhora, quase que uivando, à semelhança de loba ferida, gritava a debater-se no piso da sala, sob o olhar consternado de Raul que exorava a Bondade Divina em silêncio.

Coleando pelo chão, adquiria animalesco aspecto, não obstante sob a guarda generosa de sentinelas da casa.

Áulus e o irmão Clementino, usando avançados recursos magnéticos, interferiram no deplorável duelo, constrangendo o obsessor a desvencilhar-se, de certo modo, da enferma que continuou, ainda assim, dominada por ele, a estreita distância.

Após reerguer a doente, auxiliando-a a sentar-se, rente ao marido, nosso instrutor deu-se pressa em explicar-nos:

- É um problema complexo de fascinação. Nossa irmã permanece controlada por terrível hipnotizador desencarnado, assistido por vários companheiros que se deixaram vencer pelas teias da vingança. No ímpeto de ódio com que se lança sobre a infeliz, propõe-se humilhá-la, utilizando-se da sugestão. Não fosse o concurso fraternal que veio recolher neste santuário de prece, em transes como este seria vítima integral da licantropia deformante. Muitos Espíritos, pervertidos no crime, abusam dos poderes da inteligência, fazendo pesar tigrina crueldade sobre quantos ainda sintonizam com eles pelos débitos do passado. A semelhantes vampiros devemos muitos quadros dolorosos da patologia mental nos manicômios, em que numerosos pacientes, sob intensiva ação hipnótica, imitam costumes, posições e atitudes de animais diversos.

Ao passo que a doente gemia de estranho modo, amparada pelo esposo e por Raul, que se esmerava no auxilio, Hilário, espantado, indagou:

- Tão doloroso fenômeno é comum?

- Muito generalizado nos processos expiatórios em que os Espíritos acumpliciados na delinqüência descambam para a esfera vibratória dos brutos _ esclareceu nosso orientador, coadjuvando em beneficio da enferma, cujo cérebro prosseguia governado pelo insensível perseguidor como brinquedo em mãos de criança.

- E por que não separar de vez o algoz da vitima?

- Calma, Hilário! _ ponderou o Assistente.

- Ainda não examinamos o assunto em sua estrutura básica. Toda obsessão tem alicerces na reciprocidade. Recordemos o ensinamento de nosso Divino Mestre. Não basta arrancar o joio. É preciso saber até que ponto a raiz dele se entranha no solo com a raiz do trigo, para que não venhamos a esmagar um e outro. Não há dor sem razão. Atendamos, assim, à lei da cooperação, sem propósito de nos anteciparmos à Justiça Divina.

Raul, sob o controle do mentor da casa, tentava sossegar o agitado comunicante, recordando-lhe as vantagens do perdão e incutindo-lhe a conveniência da humildade e da prece.

Aflito, como não querendo perder o fio da lição, meu colega abeirou-se de nosso orientador e alegou:

- Todavia, para colaborar em favor desses irmãos em desespero, será suficiente o concurso verbalista?

- Não lhes estendemos simplesmente palavras, mas acima de tudo o nosso sentimento. Toda frase articulada com amor é uma projeção de nós mesmos. Portanto, se é incontestável a nossa impossibilidade de oferecer-lhes a libertação prematura, estamos doando, em favor deles, a nossa boa-vontade, através do verbo nascido de nossos corações, igualmente necessitados de plena redenção com o Cristo.

E, num tom demasiado significativo, Áulus acrescentou:

- Analisando o pretérito, ao qual todos nos ligamos, através de lembranças amargas, somos enfermos em assistência recíproca. Não seria lícito guardarmos a pretensão de lavrar sentenças definitivas pró ou contra ninguém, porque, na posição em que ainda nos achamos, todos possuímos contas maiores ou menores por liquidar.

Interrompendo a conversação, nosso instrutor lançou-se ao amparo eficiente da dupla em desesperada contenda.

Para o cuidado fraterno de que dava testemunho, a doente e o perseguidor mereciam igual carinho.

Aplicou passes de desobstrução à garganta da enferma e, em breves instantes, o verdugo começou a falar, através dela, numa algaravia, cujo sentido literal não conseguíamos perceber.

Entretanto, pela onda de pensamento que lhe caracterizava a manifestação, sabíamos que a ira se lhe extravasava do ser.

Raul Silva, a seu turno, recolhendo impressões idênticas, pela dura inflexão da voz com que as palavras eram pronunciadas, procurava asserená-lo quase em vão.

Observando a enferma completamente transfigurada e assinalando-nos a muda interrogação, Áulus se deteve por alguns minutos a auscultar o cérebro do comunicante e o da médium, como a sondar-lhes o mundo íntimo, e, seguida, voltou para junto de nós.

Diante da profunda apreensão que passou a dominar-lhe o rosto, Hilário tomou-me a dianteira, inquirindo, assombrado:

- A que causa atribuir semelhante conflito?

- Tentei alguma penetração no passado a fim de algo saber _ respondeu o orientador, entristecido. _ As raízes da desavença vêm de longa distância no tempo. Não obstante o dever de não relacionar pormenores, para não conferir maior saliência ao mal, posso dizer-lhe que o enigma perdura vai já em pouco mais de um milênio. Nosso infeliz irmão fala um antigo dialeto da velha Toscana, onde, satisfazendo a absidiada de hoje, se fez cruel estrangulador. Era legionário de Ugo, o poderoso duque da Provença, no século X... Pela exteriorização a que se confia, acompanho-lhe as terríveis reminiscências... Reporta-se ao saque de que participou na época a que nos referimos, no qual, para satisfazer à mulher que lhe não correspondia ao devotamento, teve a infelicidade de aniquilar os próprios pais... Tem o coração como um vaso transbordante de fel...

Porque o Assistente se interrompera, meu colega naturalmente tão interessado quanto eu em maiores revelações, pediu-lhe mais ampla incursão no passado, ao que Áulus nos recomendou aquietássemos o espírito de consulta.

A volta aos quadros terrificantes, largados ao longe por aquelas almas em sofrimento, a ninguém edificaria.

Eram dois corações desesperados, no inferno estabelecido por eles mesmos. Não convinha analisar-lhes o sepulcro de fogo e lama, nas sobras da retaguarda.

Restaurando a atenção no estudo que nos cabia fazer, lembrei a questão do idioma.

Achávamo-nos no Brasil e a obsidiada ensaiava frases num dialeto já morto.

Por que motivo não assimilava o pensamento da entidade, a empolgar-lhe o cérebro em ondas insofreáveis, transformando-o em palavras do português corrente, qual acontecera em numerosos processos de intercâmbio sob nossa observação?

- Estamos à frente de um caso de xenoglossia _ explicou o Assistente. _ O filtro mediúnico e a entidade que se utiliza dele acham-se tão intensamente afinados entre si que a passividade do instrumento é absoluta, sob o império da vontade que o comanda de modo positivo. O obsessor, por mais estranho pareça, jaz ainda enredado nos hábitos por que pautava a sua existência, há séculos, e, em se exprimindo pela médium, usa modos e frases que lhe foram típicos.

- Isso, entretanto _ objetou Hilário -, é atribuível à mediunidade propriamente dita ou à sintonia mais completa?

- O problema é de sintonia _ informou o Assistente.

- Contudo, se a doente não lhe houvesse partilhado da experiência terrestre, como legítima associada de seu destino, poderia o comunicante externar-se no dialeto com que se caracteriza?

- Positivamente não _ esclareceu Áulus. _ Em todos os casos de xenoglossia, é preciso lembrar que as forças do passado são trazidas ao presente. Os desencarnados, elaborando fenômenos dessa ordem, interferem, quase sempre, através de impulsos automáticos, nas energias subconscienciais, mas exclusivamente por intermédio de personalidades que lhes são afins no tempo. Quando um médium analfabeto se põe a escrever sob o controle de um amigo domiciliado em nosso plano, isso não quer dizer que o mensageiro espiritual haja removido milagrosamente as pedras da ignorância. Mostra simplesmente que o psicógrafo traz consigo, de outras encarnações, a arte da escrita já conquistada e retida no arquivo da memória, cujos centros o companheiro desencarnado consegue manobrar.

Hilário fez o gesto indagador do aprendiz e insistiu:

- Podemos concluir, então, que se a enferma fosse apenas médium, sem o pretérito de que dá testemunho, a entidade não se exprimiria por ela numa expressão cultural diferente da que lhe é própria...

- Sim, sem dúvida alguma _ aprovou o instrutor -; em mediunidade há também o problema da sintonia no tempo...

E, de olhar vago, acentuou:

- O fato sob nossas vistas pode ser, de certo modo, comparado às correntes dágua. Cada qual tem o seu nível. As águas à flor da terra guardam a serventia e o encanto que lhes são peculiares, contudo, somente as águas profundas encerram o tesouro educado ou inculto das enormes forças latentes, que podem ser convenientemente utilizadas quando aquelas são trazidas à superfície.

A lição era de subido valor, no entanto, fazia-se necessário agir no trabalho assistencial.

Conjugando nosso esforço, separamos, de alguma sorte, o algoz da vitima, conquanto, segundo apontamento de nosso orientador, continuassem unidos pela fusão magnética, mesmo a distância.

Companheiros de nossa esfera retiraram o Espírito obsidente, encaminhando-o a certa organização socorrista.

Ainda assim, a doente gritava, afirmando estar à frente de medonho estrangulador em vias de sufoca-la.

Aplicando-lhe passes de reconforto, Áulus esclareceu:

- Agora é apenas o fenômeno alucinatório, natural em processos de fascinação como este. Perseguidor e perseguida jazem na mais estreita ligação telepática, agindo e reagindo mentalmente um sobre o outro.

Gradativamente, a enferma acalmou-se.

Finda a crise, perguntei ao nosso orientador sobre o remédio definitivo à dolorosa situação, ao que respondeu com grave entono:

- A doente está sendo preparada, tendo-se em vista uma solução justa para o caso. Ela e o verdugo, em breve, serão mãe e filho. Não há outra alternativa na obtenção do trabalho redentor. Energias divinas do amor puro serão mais profundamente tocadas em sua sensibilidade de mulher e nossa irmã praticará o santo heroísmo de acolhe-lo no próprio seio...

Em seguida, deixando-nos pensativos, caminhou no rumo de outro necessitado, enquanto exclamava:

- Louvado seja Deus pela glória do lar!



QUESTÕES PARA ESTUDO

1) O que é fascinação?

2) Quais as suas principais carecterísticas e conseqüências para o médium?

3) O que é licantropia?

4) Que ensinamentos podemos extrair da citação seguinte do instrutor Áulus:

- " ... Toda obsessão tem alicerces na reciprocidade. Recordemos o ensinamento
de nosso Divino Mestre. Não basta arrancar o joio. É preciso saber até que ponto a
raiz dele se entranha no solo com a raiz do trigo, para que não venhamos a esmagar
um e outro. Não há dor sem razão. ..."

5) Quais os meios de tratamento indicados por Áulus para o caso de licantropia, narrado no capítulo?

6) O que é xonoglossia ou mediunidade poliglota?

7) Como se opera essa modalidade de mediunidade?


Conclusão

QUESTÕES PARA ESTUDO

1) O que é fascinação?

O Livro dos Médiuns, item 239, assim define a fascinação:

"A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridicula. Fora erra acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeiutas as pessoas simples, ignorantes e baldas de espírito. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem. (...) "

Fascinação
Allan Kardec disse, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", que a fascinação é o pior tipo de obsessão. Trata-se de uma ilusão provocada por um Espírito hipócrita que domina a mente do paciente, distorcendo seu senso de realidade. O Espírito obsessor planeja muito bem seu intento destrutivo e busca envolver o indivíduo em artimanhas mentais bem preparadas.
As portas de entrada para a fascinação, como sempre, são as falhas morais. É no orgulho de sua vítima que o Espírito hipócrita encontra o alimento para fascinar-lhe a personalidade.
Para conseguir seu domínio, a entidade maldosa exalta a vaidade do obsedado, fazendo-o sentir-se infalível e autoconfiante. A ilusão é tamanha que o fascinado adquire uma grandiosa cegueira, o que não lhe permite perceber o ridículo de certas ações que pratica.
Doutrinas absurdas, idéias contraditórias, teorias impraticáveis podem ser oriundas da ação de médiuns ostensivos ou não, que estão sob o império da fascinação. A pessoa fascinada dificilmente aceita sua condição de enferma, o que dificulta a cura do processo obsessivo. Geralmente se aborrece com as críticas e com as pessoas que não participam de sua admiração e afasta-se de quem quer que possa abrir-lhe os olhos.
Do simples e ignorante, ao intelectual e letrado, todos podem ser vítimas da fascinação.

(...) (fonte: http://www.novavoz.org.br/epi-008.htm)

Fascinação

{ subjetiva ou psicológica = fenômenos alucinatórios; atitudes excêntricas; fanatismo religioso

{ objetiva ou orgânica = licantropia deformante; licantropia agressiva; anomalias patológicas

Esse mesmo gráfico será, neste livro, o ponto de particada para o escorço que tencionamos fazer em torno da Licantropia.

Comecemos por definí-la: é o fenômeno pelo qual Espíritos "pervertidos no crime"atuam sobre antigos comparsas, encarnados ou desencarnados, fazendo-os assumir atitudes idênticas às de certos animais.

(...)

A simples fascinação de hoje - caracterizada por fenômenos alucinatórios, atitudes ridículas ou absurdas e, mesmo, pelo fanatismo religoso - pode agravar-se e progredir de tal maneira que se converta na Licantropia de amanhã.(...)
(Peralva, Martins. Licantropia. in: Estudando a Mediunidade. Capítulo XXXV)

2) Quais as suas principais carecterísticas e conseqüências para o médium?

A principal caracterísita para o médium é a paralisação de seu raciocínio, havendo a hipnose do obsediado pelo obsessor, fazendo ocorrer patologia mental, a qual se torna o obsediado em marionete do obsessor.

3) O que é licantropia?


Martins Peralva assim diz:

"(...)

Enquanto a fascinação tem sentido mais psicológico, a licantropia vai mais além. reveste-se de aspecto mais objetivo, exteriorizando-se na própria organização somática , ou perispirítica, se a vítima for encarnada ou desencarnada.

Há casos extremos de licantropia deformante, em que a pessoa imita "costumes, posições e atitudes de animais diversos", bem assim de licantropia agressiva, que se expressa através da violência, da alucinação e , até, do crime.

(...)"

Quando falamos em fascinação a explicação se dá ao processo inicial , no qual há , ainda que seja obsessão, uma "limitação" psicológica que seriam as outras formas : alucinatorias, atitudes excêntricas e fanáticas; que agravada rompe essa "limitação e engloba a questão do corpo físico que é quando se dá a licantropia. e assim, quando falamos em licantropia a referência se faz a essas deformidades, que englobam a questão subjetiva (de sentido psicológico) acrescida e somada com a questão somática; havendo as duas há a licantropia.

4) Que ensinamentos podemos extrair da citação seguinte do instrutor Áulus:

- " ... Toda obsessão tem alicerces na reciprocidade. Recordemos o ensinamento de nosso Divino Mestre. Não basta arrancar o joio. É preciso saber até que ponto a raiz dele se entranha no solo com a raiz do trigo, para que não venhamos a esmagar um e outro. Não há dor sem razão. ..."


As causas da obsessão são, geralmente, ligações afetivas mal resolvidas ou mesmo de ódio, que se perpetuam, sem solução. Aponta o instrutor, como causa da dificuldade de se obter sucesso nesse tipo de tratamento, o fato de, comumente, apenas se procurar afastar o obsessor, sem se atacar a causa. Às vezes, em existência passada longínqua, foi criado uma situação que se arrasta por muitas encarnações sem solução. Salienta a dificuldade de se rebentar, de uma hora para outra, as "algemas seculares" que prendem obsessor e obsediado. Sendo a obsessão sempre uma via de mão dupla. Para que ela se instale, o obsidiado precisa consentir, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la.

5) Quais os meios de tratamento indicados por Áulus para o caso de licantropia, narrado no capítulo?


Nas palavras de Áulus:
"- Não lhes estendemos simplesmente palavras, mas acima de tudo o nosso sentimento. Toda frase articulada com amor é uma projeção de nós mesmos. Portanto, se é incontestável a nossa impossibilidade de oferecer-lhes a libertação prematura, estamos doando, em favor deles, a nossa boa-vontade, através do verbo nascido de nossos corações, igualmente necessitados de plena redenção com o Cristo"

O Martins Peralva diz o seguinte quanto à cura:
"(...)
Três condições principais podem ser indicadas como favorecedoras da cura de pessoas que sofrem a atuação dessas pobres entidades, a saber:

a) estudo ( evangelho e doutrina);
b) trabalho (atividade incessante no bem);
c) Amor no coração ( converter a própria vida em expressão de fraternidade)

(...)"


6) O que é xonoglossia ou mediunidade poliglota?

Xenoglossia ou mediunidade poliglota , item 191, de O Livro dos Médiuns:
"os que têm a faculdade de falar, ou escrever, em línguas que lhes são desconhecidas. Muito raros."



7) Como se opera essa modalidade de mediunidade?

nas palavras de Áulus:
_ Em todos os casos de xenoglossia, é preciso lembrar que as forças do passado são trazidas ao presente. Os desencarnados, elaborando fenômenos dessa ordem, interferem, quase sempre, através de impulsos automáticos, nas energias subconscienciais, mas exclusivamente por intermédio de personalidades que lhes são afins no tempo. Quando um médium analfabeto se põe a escrever sob o controle de um amigo domiciliado em nosso plano, isso não quer dizer que o mensageiro espiritual haja removido milagrosamente as pedras da ignorância. Mostra simplesmente que o psicógrafo traz consigo, de outras encarnações, a arte da escrita já conquistada e retida no arquivo da memória, cujos centros o companheiro desencarnado consegue manobrar."


- Leituras sobre Fascinação e Licantropia :


a) O Livro dos Médiuns, no item 239,

b) O Que é o Espiritismo, na página 175, item 71,

c)O Livro dos Espíritos, na introdução, inciso XV ( A Loucura e suas Causas);

d) Aconteceu na Casa Espírita

e) Libertação, FCX por André Luiz, na página 72, capítulo V (Operações Seletivas);

f) Martins Peralva, livro Estudando a Mediunidade, no capítulo XXXV - Licantropia;

g) Hermínio C. Miranda, livro Diálogo com as Sombras, páginas 116/122