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Nos Domínios da Mediunidade

014 - Em Serviço Espiritual

Trecho do Capítulo: <br>Distanciávamo-nos da instituição, quando o marido desencarnado de Dona Celina, cuja presença assinaláramos no decurso da reunião, se aproximou de nós. (...) Via-se, de pronto, que Abelardo não era uma entidade de escol. As maneiras e a voz traiam-lhe a condição espiritual de criatura ainda profundamente arraigada aos hábitos terrestres. (...) _ Volte à companheira e, tão logo se desligue Celina do corpo, pela influência do sono, traga-a em sua companhia, a fim de que possamos seguir todos juntos. Aguardá-los-emos no jardim próximo. (...) Abelardo interessava-se por Libório dos Santos, o primeiro comunicante daquela noite, que viramos amparado, por intermédio de Dona Eugênia. E, alongando explicações, informou-nos que o esposo de Dona Celina vagueara por muito tempo, em desespero. Na experiência física, fora um homem temperamental e não se resignara, de imediato, às imposições da morte. Atrabilitário e voluntarioso, desencarnara muito cedo, em razão dos excessos que lhe minaram a força orgânica. Tentou, em vão, obsidiar a esposa, cujo concurso reclamava qual se lhe fora simples serva. Reconhecendo-se incapaz de vampirizá-la , excursionou, alguns anos, no domínio das sombras, entre Espíritos rebelados e irreverentes, até que as orações da companheira, coadjuvadas pela intercessão de muitos amigos, conseguiram demovê-lo. Curvara-se, enfim, à evidência dos fatos. Reconheceu a impropriedade da intemperança mental em que se comprazia e, depois de convenientemente preparado pela assistência do grupo de amigos que acabávamos de deixar, foi admitido numa organização socorrista, em que passou a servir como vigilante de irmãos desequilibrados. (...) _ O contacto com Abelardo suscita indagações interessantes... Continuará ele, porventura, em comunhão com a esposa? _ Sim - elucidou o orientador -, o amor entre ambos tem profundas raízes no pretérito. _ Apesar da diferença em que se exprimem? _ Por que não? Acaso, O Pai Celestial deixa de amar-nos, não obstante as falhas com que pautamos, ainda, a vida que nos é própria? _ Realmente _ concordou meu colega, um tanto desapontado -, este argumento é indiscutível. Entretanto, Abelardo religou-se à , mulher? _ Perfeitamente. Nela encontra valioso incentivo ao trabalho de auto-recuperação em que estagia. _ mas, na posição de Espírito desencarnado, chega a partilhar-lhe o templo doméstico? _ tanto quanto lhe é possível. Por haver descido consideravelmente à indisciplina e à perturbação, ainda sofre as conseqüências desagradáveis do desequilíbrio a que se rendeu e, por esse motivo, o lar terreno, com a ternura da esposa, é o maior paraíso que poderá receber por enquanto. Diariamente se entrega ao serviço árduo, na obra assistencial em favor de companheiros ensandecidos, mas descansa, sempre que oportuno, no jardim familiar, ao lado da companheira. Uma vez por semana, acompanha-lhe o culto íntimo de oração, é-lhe firme associado nas tarefas mediúnicas e, todas as noites em que se sentem favorecidos pelas circunstâncias, consagram-se ambos ao trabalho de auxílio aos doentes. Não foram apenas cônjuges, conforme as disposições da carne. São infinitamente amigos e Abelardo agora procura aproveitar o tempo, a benefício do seu reajuste, sonhando receber a esposa com novos títulos de elevação, quando Celina for novamente trazida à pátria espiritual. _ Isso, porém, é comum? A separação dos casais é apenas imaginária? _ Um caso não faz regra _ (...) Onde não prevalecem as afinidades do sentimento, o matrimônio terrestre é um serviço redentor e nada mais. Na maioria das situações, a morte do corpo somente ratifica uma separação que já existia na experiência vulgar. Nesses casos, o cônjuge que abandona o envoltório físico se retira da prova a que se submeteu, à maneira do devedor que atingiu a paz do resgate. Todavia, quando os laços da alma sobrepairam às emoções da jornada humana, ainda mesmo que surja o segundo casamento para o cônjuge que se demora no mundo, a comunhão espiritual continua, sublime, em doce e constante permuta de vibrações e pensamentos. (...) _ A travessia pelo túmulo impõe efetivamente ao Espírito singulares modificações... Cada viajor em sua estrada, cada coração com seu problema... _ Bem-aventurados os que se renovam para o bem! - exclamou Áulus, satisfeito. - O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida, saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. Depois da morte, habitualmente aprendemos, no sacrifício dos próprios sonhos, a ciência de amar, não segundo nossos desejos, mas de conformidade com a Lei do Senhor: mães obrigadas a entregar os filhinhos a provas de que necessitam, pais que se vêem compelidos a renovar projetos de proteção à família, esposas constrangidas a entregar os maridos a outras almas irmãs, esposos que são impelidos a aceitar a colaboração das segundas núpcias, no lar de que foram desalojados... Tudo isso encontramos na vizinhança da Terra. A morte é uma intimação ao entendimento fraternal... E quando lhe não aceitamos o desafio, o sofrimento é o nosso quinhão.... E com largo sorriso, ajuntou: _ Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se. (...) Em companhia da esposa, o novo amigo parecia mais leve e radiante, como se lhe absorvesse a vitalidade e a alegria. (...) _ Sigamos! É necessário agir com presteza. (...) Tive a impressão de que o piche gaseificado era o elemento preponderante naquele ambiente. Em derredor, proliferavam soluços e imprecações, mas a pequenina lâmpada que Abelardo agora empunhava, auxiliando-nos, não nos permitia enxergar senão o trilho estreito que nos cabia percorrer. (...) Áulus explicou que estávamos ali diante de um hospital de emergência, dos muitos que se estendem nas regiões purgatoriais. (...) A desarmonia era efetivamente tão grande no local que não pude sopitar meu espanto. Como cogitar de reajuste num meio atormentado quanto aquele? O assistente, contudo, amparou-me, aclarando: _ Importa reconhecer que este pouso é um refúgio para desesperados. Segundo a reação que apresentam, são conduzidos, de pronto, a estabelecimento de recuperação positiva ou regressam às linhas de aflição de que procedem. Aqui apenas atravessam pequeno estágio de recuperação. Alcançáramos o leito simples em que Libório, de olhar esgazeado, se mostrava distante de qualquer interesse pela nossa presença. Enxergava-nos, impassível. Exibia o semblante dos loucos, quando transfigurados por ocultas flagelações. (...) _ O pensamento da irmã encarnada que o nosso amigo vampiriza está presente nele, atormentando- o . Acham-se ambos sintonizados na mesma onda. É um caso de perseguição recíproca. Os benefícios recolhidos no grupo estão agora eclipsados pelas sugestões arremessadas de longe. _ Temos então aqui - aleguei - um símile perfeito do que verificamos comumente na Terra, nos setores da mediunidade torturada. Médiuns existem que, aliviados dos vexames que recebem por parte de entidades inferiores, depressa como que lhe reclamam a presença, religando-se a elas automaticamente, embora o nosso mais sadio propósito de libertá-los. _ Sim - aprovou o orientador - enquanto não lhes modificamos as disposições espirituais, favorecendo-lhes a criação de novos pensamentos, jazem no regime de escravidão mútua, em que obsessores e obsidiados se nutrem das emanações uns dos outros. Temem a separação, pelos hábitos cristalizados em que se associam, segundo os princípios da afinidade, e daí surgem os impedimentos para a dupla recuperação que lhes desejamos. O doente fizera-se mais angustiado, mais pálido. Parecia registrar uma tempestade interior, pavorosa e incoercível. _ tudo indica a vizinhança da irmã que se lhe apoderou da mente. Nosso companheiro se revela mais dominado, mais aflito... Mal acabara o orientador de formular o seu prognóstico e a pobre mulher, desligada do corpo físico pela atuação do sono, apareceu à nossa frente reclamando feroz: _ Libório! Libório! Por que te ausentaste? Não me abandones! Regressemos para nossa casa! Atende! Atende!... _ Que vemos? - exclamou Hilário, intrigado. _ Não será esta a criatura que o serviço desta noite pretende isolar das más influências? E porque o orientador respondesse de modo afirmativo, meu colega continuou: _ Deus de bondade! Mas não está ela interessada no reajustamento da própria saúde? Não roga socorro à instituição que freqüenta? _ Isso é o que ela julga querer - explicou Áulus cuidadoso - entretanto, no íntimo, alimenta-se com os fluidos enfermiços do companheiro desencarnado e apega-se a ele, instintivamente. Milhares de pessoas são assim. Registram doenças de variados matizes e com elas se adaptam para mais segura acomodação com o menor esforço. Dizem-se prejudicadas e inquietas, todavia, quando se lhes subtrai a moléstia de que se fazem portadoras, sentem-se vazias e padecentes, provocando sintomas e impressões com que evocam as enfermidades a se exprimirem, de novo, em diferentes manifestações, auxiliando-as a cultivar a posição de vítimas, na qual se comprazem. Isso acontece na maioria dos fenômenos de obsessão. Encarnados e desencarnados se prendem uns aos outros, sob vigorosa fascinação mútua, até que o centro de vida mental se lhes altere. Ë por esse motivo que, em muitas ocasiões, as fores maiores são chamadas a funcionar sobre as dores menores, com o objetivo de acordar as almas viciadas nesse gênero de trocas inferiores. A esse tempo , a recém-chegada conseguira abeirar-se mais intimamente de Libório, que passou a demonstrar visível satisfação, Sorria ele agora à maneira de uma criança contente. Identificando-, porém, a presença de Dona Celina, a infeliz bradou, colérica: _ Quem é esta mulher? Dize! Dize! ... Nossa abnegada amiga avançou para ela com simplicidade e implorou: _ Minha irmã, acalme-se! Libório está fatigado, enfermo! Ajudemo-lo a repousar!... A interlocutora não lhe suportou o olhar doce e benigno e, longe de reconhecer a prestimosa médium do grupo a que se associar, enceguecida de ciúme, griou para o enfermo palavras amargas, que não seria lícito reproduzir, e abandonou o recinto, em desabalada carreira. (...) _ Como vemos, a Bondade Divina é tão grande que até os nossos sentimentos menos dignos são aproveitados em nossa própria defesa. O despeito da visitante, encontrando Celina junto do enfermo, dar-nos-á tréguas valiosas, de vez que teremos algum tempo para auxilia-lo nas reflexões necessárias. Quando acordar no corpo carnal, pela manhã, nossa pobre amiga lembrar-se-á vagamente de haver sonhado com Libório, ao lado de uma companheira, pintando um quadro de impressões a seu bel-prazer, porquanto cada mente vê nos outros aquilo que traz em si mesma. (...) _ O que me assombra é reconhecer o serviço incessante por toda parte. Na vigília e no sono, na vida e na morte... Respondeu Áulus, sorrindo: _ Sim, a inércia é simplesmente ilusão e a preguiça é fuga que a Lei pune com as aflições da retaguarda. (...) <br> Questões iniciais para estudo: 1 . Comente o que mais lhe chamou a atenção ou lhe trouxe ensinamento no capítulo? Por que? 2 . Qual a condição do Espírito após a morte? Há diferenças de comportamento entre um Espírito encarnado e um desencarnado? Quais? Justifique. 3 . Comente, explicando, a questão da influência do sono para o espírito encarnado e qual sua relação com a mediunidade? 4 . Como podemos entender a comunhão afetiva de um casal, estando cada um em planos diferentes de vida? 5. Qual a ligação e/ou a importância de um lar terreno harmonizado para os Espíritos afins desencarnados? 6 . Como se dá , se explica e quais as conseqüências da mediunidade torturada? 7 . Qual a importância e a função do serviço para o Espírito? Está ele relacionado apenas à mediunidade?


Conclusão

1 . Comente o que mais lhe chamou a atenção ou lhe trouxe ensinamento no capítulo? Por que? Resp: A resposta é mais subjetiva, posto que a cada um teve um ponto, um ensinamento que mais lhe chamou a atenção, como por exemplo, foram colocados na sala: ###...a dedicação que Abelardo tivera por Libório, onde recorreu aos amigos para que prestassem ajuda ao interno. Foi muito linda a atitude dele ainda mais sendo Abelardo um espírito conforme descrito, ###muito ligado a carne###. Isto mostra que nunca é tarde para se aprender.### (Márcio) ###Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se.### Esta sucinta frase é de uma grandiosidade extrema tal as implicações com que ela abrange ás nossas vidas. Como cogitar num amor que não ###se dá###?, que não se divide prodigamente? A essência do amor é compartilhar-se. É a negação do egoísmo, devendo portanto fazer de ela uma conduta de vida em nós mesmos.### (Julián) ###O que mais me chamou a atenção foi o fato de Abelardo, mesmo ainda ligado aos hábitos terrestres, se mostrar preocupado em buscar ajuda e a ajudar Libório. Isso me mostrou que qualquer pessoa, em qualquer situação, pode fazer o bem, tanto para ela mesma (evolução moral) como para o próximo. ###(Fúlvia) O capítulo inteiro é importante, como um alerta a todos nós de que a vida, embora em planos diferentes, necessita da nossa participação, do nosso serviço, do nosso trabalho, da nossa vontade em viver em comunhao solidária, em união na busca de que todos, não apenas nós, galguemos os degraus da evolução e que isso se dá em elos, em cadeia harmônica entre o plano físico e o plano invisível. 2 . Qual a condição do Espírito após a morte? Há diferenças de comportamento entre um Espírito encarnado e um desencarnado? Quais? Justifique. Resp.: Ao nascer para o mundo espiritual não haverá modificações quanto ao que somos. De acordo com a nossa vida na terra será a nossa vida como espírito e assim ficará em condições de agir ou não para o Bem, em conformidade com o grau de consciência e de evolução que tenhamos. Evoluiremos pouco a pouco, segundo o roteiro de nossos desejos e vontade, ou seja, em confirmadade com nosso livre-arbítrio. Assim, não deixamos de ser quem somos apenas por termos nos desvestido da roupagem física. Continuaremos tendo um comportamento compatível com nosso grau evolutivo, podemos ter uma maior ou uma menor consciência, mas não seremos diferentes do que somos e continuaremos também nos utilizando de nosso livre arbítrio podendo escolher entre permanecer estagnado na evolução ou começar a efetivar mudanças. 3 . Comente, explicando, a questão da influência do sono para o espírito encarnado e qual sua relação com a mediunidade? resp.: Quando entramos em repouso de nosso corpo físico , o nosso corpo semi - material, chamado perispírito se emancipa parcialmente , e vai entregar-se ou as suas ocupações do cotidiano, ou vai em busca de algumas experiências do passado ou do presente, ou ainda a esfera espiritual, aprender e encontrar-se com pessoas com os quais tenha afinidade vibratória (pensamentos e sentimentos semelhantes ao nosso). Daí o resultado dos sonhos , que copiando Martins Peralva ###Todos eles revelam, em sua estrutura, como fundamento principal, a emancipação da alma, assinalando a sua atividade extracorpórea, quando então se lhe associam, à consciência livre, variadas impressões e sensações de ordem fisiológica###. Nesse aspecto, o repouso do corpo físico nos é importante, pois esse estado nos fornece a oportunidade de relacionamento com outros espíritos e ainda de interação mediunica. Sendo, pois, através do sono do corpo físico que o espírito pode ajudar, ser ajudado, se prejudicar, ser prejudicado, tudo em conformidade com o grau evolutivo do ser; ou seja, poderemos , se assim desejarmos, ocupar as horas com atividades benéficas ao nosso crescimento e aprendizagem ou perder mais essa oportunidade de crescimento que nos é dada, isto a todos, independentemente do exercício mediunico. Àqueles que dele têm compromisso de atividade na terra, devem , ou deveriam ter, a consciência de que a atividade de intercâmbio não é exclusiva de um momento pre-determinado apenas, mas que é uma atividade sem solução de continuidade de trabalho, que se inicia antes do dia e hora marcados para a comunicaçao efetiva, e continua após ela, inclusive durante o repouso do corpo físico. 4 . Como podemos entender a comunhão afetiva de um casal, estando cada um em planos diferentes de vida? Resp.: O amor real é expressão de maturidade, de firmeza de caráter , de coerência , de consciência de responsabilidades , é composto de vínculos de afinidade a fim de se apoiarem mutuamente e trabalharem em direçao ao aperfeiçoamento do espírito. No caso do Capítulo, Celina e Abelardo neste momento do livro, demonstram uma relação sadia de amigos que prestam ajuda um ao outro, onde um dá forças ao outro, onde a comunhão afetiva entre ambos espíritos têml desprendimento aos desejos terrenos, uma relação espiritual de amor incondicional mas com desejos nobres de aprendizado e elevação. Esse é o verdadeiro amor, o amor caridade. 5. Qual a ligação e/ou a importância de um lar terreno harmonizado para os Espíritos afins desencarnados? Resp.: O lar é o lugar comum dos corações que partilham afeto e interesses de evolução.Em vista disso é possível considerar também que ele se faz de escola para as almas todas. A harmonia sempre proporciona boas companhias. A harmonia do lar mantém um intercâmbio onde nós encarnados teremos a Proteção de Espíritos que querem nosso bem e nós ppoderemos tb ofertar alívio aos entes que se encontram necessitados de se verem envolvidos em afetocomo o capítulo também relata poderemos proporcionar apoio ao ente querido que vive no plano invisível, como no caso do capítulo onde Celina oferta apoio ao Abelardo. 6. Como se dá , se explica e quais as conseqüências da mediunidade torturada? Resp.: O problema da mediumnidade torturada tem seu inicio e seu fim na inferioridade da alma. A lei de afinidades e de semelhanças funciona com automatismo , atraindo para a órbita de ação do medianeiro os espíritos que lhe são equivalentes em propósitos e aspirações, comportamento e interesses; companhias estas que atraidas pela invigilância do médium acabam por dominá-lo, levando a , como diz Vianna de Carvalho, ### a lamentáveis desconcertos###, tendo por consequência a obsessao, a mistificação, a fascinação, a situações psiquicas destrambelhadas, intoxicadas. 7 . Qual a importância e a função do serviço para o Espírito? Está ele relacionado apenas à mediunidade? Resp.:O trabalho é a a oportunidade de evoluirmos, não importa a função exercida, seja no plano espiritual seja no plano material. Ele não está somente relacionado à mediunidade, pois todas as funções têm igual importância na engrenagem evolutiva. O trabalho, seja ele qual for, é o remédio para todos os males, pois assim nós espíritos conseguimos através dele desapegar de nós mesmo, da materialidade na qual nos encontramos. O serviço põe em funcionamento todas as capacidades da alma e como disse Áulus ###a inércia é simplesmente ilusão e a preguiça é fuga que a Lei pune com as aflições da retaguarda###. A questão 674, do LE diz: O trabalho é uma lei da natureza, e por isso mesmo é uma necessidade(...); na questão 675: O espírito também trabalha, como o corpo, toda ocupação útil é trabalho; seguindo-se a questão 676, assim afirma: é uma consequência da sua natureza corporea. É uma expiação e ao mesmo tempo um meio de aperfeiçoar a sua inteligência. Sem o trabalho o homem permaneceria na infância intelectual(...) No Evangelho Segundo o Espiritismo, no XVi, item 7: ... a atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais... Pergunta colocada por Isabel: Faz pouco tempo que acompanho os estudos, mas ainda tenho duvidas qto a mediunidade, eu sei que todos possuem um certo grau de evolução, mais como não ter medo?Eu nao tenho certeza se posso ver espiritos desencarnados mais mesmo assim tenho muito medo de ver principalmente dentro da minha casa onde sinto muito a presença de pessoas desencarnadas. Colocações feitas: a) A mediunidade é uma faculdade humana , natural, onde mantemos a comunicaçao e as relações entre encarnados e desencarnados; poderiamos dizer que a mediunidade é a área da comunicação entre um plano e outro de vida e que se encontra em todos os indivíduos, apenas que cada um tem um grau maior ou menor de potencialidade nas ###antenas### psiquicas. Ser uma pessoa com um grau ou um poder maior de ser intermediário entre os Espíritos e os homens realmente não é algo fácil, pois trazemos nossas falhas, nossos defeitos, nossa história anterior, enfim trazemos as lições necessárias ao nosso aprendizado e isso significa que não somos puros ou santos ou iluminados, ao contrário estamos buscando nosso aperfeiçoamento. Daí a necessidade do conhecer: conhecer a mediunidade, conhecer seu método, conhecer como ela se dá, enfim estudar e saber, pois aquilo que a gente aprende , a gente sabe, nos torna mais seguros do processo e isso retira de nós o medo daquilo que aparentemente não conhecemos. Por isso tb a necessidade do estudo constante que irá tirar o pânico e uma certeza, quando estamos com Jesus, se terá sempre a proteção amorosa e atenta dos Espíritos Protetores e daqueles que estejam interessados no progresso espiritual do médium. O ponto de partida para qualquer médium é o estudo, a iniciar-se pelo LE, pelo ESE e pelo O Livro dos Médiuns aliado sempre ao estar sempre com Jesus. Quando se tem ou se sente que há um grau maior de potencialidade mediunica, além do Evangelho no Lar (aliás isso é independentemente de existir ou nao mediunidade, mas tb para nos ajudar a estarmos harmonizados e harmonizar nosso lar) e do Evangelho no coração, o melhor sempre é buscar um curso de educação mediunica, pois ele ajudará a conhecer, a entender e a disciplinar as relações espírito-matéria(homem), uma vez que ao aprender a controlar essa relação a mediunidade se torna segura e conseguimos eliminar o medo, o temor, a insegurança, o receio.(Lu) b) Você pode não estar conseguindo ver espíritos desencarnados devido ao medo que você tem. Não conheço os seus hábitos, mas procure fazer o Evangelho no Lar uma vez por semana e sempre esteja pedido a Jesus para que possa te assistir através de seu emissários. Porque assim os bons espíritos irão te ajudar e quem sabe afastar possíveis desencarnados que possam estar em sua casa. Busque sempre a luz que ela lhe iluminará. Procure ficar também calma e tente sentir o mínimo de medo possível. Elevando seus pensamentos a Deus tudo dará certo. (Márcio) c) O Evangelho no Lar uma vez por semana e sempre esteja pedido a Jesus para que possa te assistir através de seu emissários, Isso aconteceu comigo. Através do Evangelho no Lar tudo se acabou graças a Deus(Jorge)