O Mundo Maior

004 – Estudando o cérebro

Neste capítulo, Calderaro continua analisando a situação do cap. anterior e
traz valiosas informações sobre o cérebro e sobre a evolução. As questões
para estudo estão no final da mensagem.

Texto base para estudo

Calderaro explica a gênese do processo obsessivo descrito anteriormente:
- Trabalhavam juntos, numa grande cidade, entregues ao comércio de
quinquilharias. O homicida desempenhava funções de empregado da vítima,
desde a infância, e, atingida a maioridade, exigiu do chefe, que passara a
tutor, o pagamento de vários anos de serviço. Negou-se o patrão,
terminantemente, a satisfazê-lo.
Propiciar-lhe-ia vantajosa posição no campo dos negócios, conceder-lhe-ia
interesses substanciais, mas não lhe pagaria vintém relativamente ao
passado. Estalou a contenda. Palavras rudes, trocadas entre vibrações de
cólera, inflamaram o cérebro do rapaz, que, no auge da ira, o assassinou,
dominado por selvagem fúria. Antes, porém, de fugir do local, o criminoso
correu ao cofre retirou a importância vultosa a que se supunha com direito,
deixando intacta regular fortuna que despistaria a polícia no dia imediato.
Na manhã seguinte ele próprio veio à casa comercial e fingindo preocupação
ante as portas cerradas, convidou um guarda a segui-lo, a fim de violarem
ambos uma das fechaduras. Em poucos momentos, espalhava-se a notícia do
crime; no entanto, a justiça humana, emalhada nas habilidades do
delinqüente, não conseguiu esclarecer o problema na origem. O assassino foi
pródigo nos cuidados de salvaguardar os interesses do morto. Mandou selar
cofres e livros. Providenciou arrolamentos laboriosos. Foi verdadeiro
advogado da viúva e dos dois filhinhos do tutor falecido. Pranteou a
ocorrência, como se o desencarnado lhe fosse pai. Terminada a questão
retirou-se, discreto, para grande centro industrial, onde aplicou os
recursos econômicos em atividades lucrativas.
O mentor estampou diferente brilho no olhar, fez pequena pausa e
acrescentou:
- Conseguiu ludibriar os homens, mas não pôde iludir a si mesmo. A entidade
desencarnada, concentrando a mente na idéia de vingança, passou,
perseverante, a segui-lo. Tudo fez o homicida para atenuar-lhe o assédio
constante. Desdobrou-se nos empreendimentos materiais, ansiando esquecimento
de si mesmo e pondo em prática iniciativas que lhe fizeram afluir ao cofre
enormes quantias. Observando, entretanto, que os altos patrimônios
econômicos não lhe arrefeciam a intranqüilidade e o sofrimento
inconfessáveis, deu-se pressa em casar, aflito por sossegar o próprio
íntimo. Desposou uma jovem de alma extremamente elevada à zona superior da
vida humana, a qual lhe deu cinco filhinhos encantadores. No clima
espiritual da mulher escolhida, conseguiu de certo modo equilibrar-se,
conquanto a vítima nunca o largasse. (...)
Tocou a zona do córtex e prosseguiu: - A mente criminosa, assediada pela
presença invariável da vítima, a perturbar-lhe a memória, passou a fixar-se
na região intermediária do cérebro, porque a dor do remorso não lhe permitia
fácil acesso à esfera superior do organismo perispirítico, onde os
princípios mais nobres do ser erguem o santuário de manifestações da
Consciência Divina. Aterrorizado pelas recordações, transia-o irreprimível
pavor em face dos juízos conscienciais. Por outra parte o infeliz
embrenhou-se em atividade febril e ininterrupta. Vivendo mentalmente na
região intermediária do cérebro, em caráter quase exclusivo, só sentia
alguma calma agindo e trabalhando. Intentava a fuga através de todos os
meios ao seu alcance. Deitava-se, extenuado pela fadiga do corpo,
levantando-se, no dia seguinte, abatido e cansado de inutilmente duelar com
o perseguidor invisível, nas horas de sono. Em conseqüência, provocou o
desequilíbrio da organização perispiritual, o que se refletiu na zona
motora, implantando o caos orgânico.

Fez característico movimento com o indicador e acentuou:
- Repara os centros corticais.
Reparei que a matéria cerebral ameaçava amolecimento.
O Assistente me veio em socorro, esclarecendo:
- Estamos diante do órgão perispiritual do ser humano, adeso à duplicata
física. Todo o campo nervoso da criatura constitui a representação das
potências perispiríticas, vagarosamente conquistadas pelo ser, através de
milênios e milênios. Em renascendo entre as formas perecíveis, nosso corpo
sutil, que se caracteriza, em nossa esfera menos densa, por extrema leveza e
extraordinária plasticidade, submete-se, no plano da Crosta, às leis de
recapitulação, hereditariedade e desenvolvimento fisiológico. Através do
cérebro sentimos os fenômenos exteriores segundo a nossa capacidade
receptiva, que é determinada pela experiência; por isto, varia ele de
criatura a criatura, em virtude da multiplicidade das posições na escala
evolutiva. O selvagem apresenta um cérebro perispiritual com vibrações muito
diversas das do órgão do pensamento no homem civilizado. Sob este ponto de
vista, o encéfalo de um santo emite ondas que se distinguem das que despede
a fonte mental de um cientista. Examinamos o organismo que modela as
manifestações do campo físico, e reconhecemos que todo o aparelhamento
nervoso é de ordem sublime. A_célula nervosa é entidade de natureza
elétrica, que diariamente se nutre de combustível adequado. Há neurônios
sensitivos, motores, intermediários e reflexos. Existem os que recebem as
sensações exteriores e os que recolhem as impressões da consciência. Em todo
o cosmo celular agitam-se interruptores e condutores, elementos de emissão e
de recepção. A mente é a orientadora desse universo microscópico, em que
bilhões de corpúsculos e energias multiformes se consagram a seu serviço.
Ainda que permaneça aparentemente estacionária, a mente prossegue seu
caminho, sem recuos, sob a indefectível atuação das forças visíveis ou das
invisíveis.
Verificando-se pausa natural nas elucidações, ocorreram-me inúmeras e
ininterruptas associações de ideias.
O instrutor continua:
- Se existe a química fisiológica, temos também a química espiritual, como
possuímos a orgânica e a inorgânica, existindo extrema dificuldade em
definir-lhes os pontos de ação independente. Quase impossível é
determinar-lhes a fronteira divisória, porquanto p espírito mais sábio não
se animaria a localizar, com afirmações dogmáticas, o ponto onde termina a
matéria e começa o espírito. No corpo físico, diferençam-se as células de
maneira surpreendente. Apresentam determinada personalidade no fígado, outra
nos rins e ainda outra no sangue. Modificam-se infinitamente, surgem e
desaparecem, aos milhares, em todos os domínios da química orgânica,
propriamente dita. No cérebro, porém, inicia-se o império da química
espiritual. Os elementos celulares, aí, são dificilmente substituíveis. A
paisagem delicada e superior é sempre a mesma, porque o trabalho da alma
requer fixação, aproveitamento e continuidade. O órgão de expressão mental
reclama personalidades químicas de tipo sublimado, por alimentar-se de
experiências que devem ser registradas, arquivadas e lembradas
sempre que oportuno ou necessário.
Na verdade, não há nisso mistério algum.O princípio espiritual acolheu-se no
seio tépido das águas, através dos organismos celulares, que se mantinham e
se multiplicavam por cissiparidade. Em milhares de anos, fez longa viagem
na esponja, passando a iluminar células autônomas, impondo-lhes o espírito
de obediência e de coletividade, na organização primordial dos músculos.
Experimentou longo tempo, antes de ensaiar os alicerces do aparelho nervoso,
na medusa, no verme, no batráquio, arrastando-se para emergir do fundo
escuro e lodoso das águas, de modo a encetar as experiências primeiras, ao
sol meridiano. Quantos séculos consumiu, revestindo formas monstruosas,
aprimorando--se, aqui e ali, ajudado pela interferência indireta das
Inteligências superiores?

- Por mais esforços que envidemos por simplificar a exposição deste delicado
tema, o retrospecto que a respeito fazemos sempre causa perplexidade. Quero
dizer, André, que o princípio espiritual, desde o obscuro momento da
criação, caminha sem detença para frente. Afastou-se do leito oceânico,
atingiu a superfície das águas protetoras, moveu--se em direção à lama das
margens, debateu-se no charco, chegou à terra firme, experimentou na
floresta copioso material de formas representativas, ergueu-se do solo,
contemplou os céus e, depois de longos milênios, durante os quais aprendeu a
procriar, alimentar-se, escolher, lembrar e sentir, conquistou a
inteligência... Viajou do simples impulso para a irritabilidade, da
irritabilidade para a sensação, da sensação para o instinto, do instinto
para a razão. Nessa penosa romagem, inúmeros milênios decorreram sobre
nós. Estamos, em todas as épocas, abandonando esferas inferiores, a fim de
escalar as superiores. O cérebro é o órgão sagrado de manifestação da mente,
em trânsito da animalidade primitiva para a espiritualidade humana.

Calderado, todavia, continuou, solícito: - Perguntas por que motivo não
conserva o homem encarnado a plenitude das recordações do longuíssimo
pretérito; isto é natural, em virtude da tão grande ascendência do corpo
perispiritual sobre o mecanismo fisiológico. Se a forma física evolutiu e
se aperfeiçoou, o mesmo terá acontecido ao organismo perispirítico, através
das idades. Nós mesmos, em nossa relativa condição de espiritualidade, ainda
não possuímos o processo de reminiscência integral dos caminhos
perlustrados. Não estamos, por enquanto, munidos de suficiente luz para
descer com proveito a todos os ângulos do abismo das origens; tal faculdade,
só mais tarde a adquiriremos, quando nossa alma estiver escoimada de todo e
qualquer resquício de sombra.
Comparando, entretanto, a nossa situação com o estado menos lúcido de
nossos irmãos encarnados, importa não nos esqueça que os nervos, o córtex
motor e os lobos frontais, que ora examinamos, constituem apenas regulares
pontos de contato entre a organização perispiritual e o aparelho físico,
indispensáveis, uma e outro, ao trabalho de enriquecimento e de crescimento
do ser eterno. Em linguagem mais simples, são respiradouros dos impulsos,
experiências e noções elevadas da personalidade real que não se extingue no
túmulo, e que não suportariam a carga de uma dupla vida. Em razão disto, e
atendendo aos deveres impostos à consciência de vigília para os serviços de
cada dia, desempenham função amortecedora: são quebra-luzes, atuando
beneficamente para que a alma encarnada trabalhe e evolva. Além disto,
nascimento e morte, na esfera carnal, para a generalidade das criaturas são
choques biológicos, imprescindíveis à renovação. Em verdade, não há total
esquecimento na Crosta Terrestre, nem restauração imediata da memória nas
províncias de existência, que se seguem, naturais, ao campo da atividade
física. Todos os homens conservam tendências e faculdades, que quase
equivalem a efetiva lembrança do passado; e nem todos, ao atravessarem o
sepulcro, podem readquirir, repentinamente, o patrimônio de suas
reminiscências.

- Como interpretar, de maneira simples, as três regiões de vida cerebral a
que nos referimos?
- Nervos, zona motora e lobos frontais, no corpo carnal, traduzindo
impulsividade, experiência e noções superiores da alma, constituem campos de
fixação da mente encarnada ou desencarnada. A demora excessiva num desses
planos, com as ações que lhe são conseqüentes, determina a destinação do
cosmo individual. A criatura estacionária na região dos impulsos perde-se
num labirinto de causas e efeitos, desperdiçando tempo e energia; quem se
entrega, de modo absoluto, ao esforço maquinal, sem consulta ao passado e
sem organização de bases para o futuro, mecaniza a existência, destituindo-a
de luz edificante; os que se refugiam exclusivamente no templo das noções
superiores sofrem o perigo da contemplação sem as obras, da meditação sem
trabalho, da renúncia sem proveito.

Calderaro fez aplicações magnéticas sobre o crânio do enfermo, envolvendo-o
em fluidos benéficos, e disse-me, após longa pausa:
- Temos aqui dois amigos de mente fixada na região dos instintos primários.
O encarnado, depois de reiteradas vibrações no campo de pensamento, em fuga
da recordação e do remorso, arruinou os centros motores, desorganizando
também o sistema endócrino e perturbando os órgãos vitais. O desencarnado
converteu todas as energias em alimento da idéia de vingança,
acolhendo-se ao ódio em que se mantém foragido da razão e do altruísmo.
Outra seria a situação de ambos se houvessem esquecido a queda,
reerguendo-se pelo trabalho construtivo pelo entendimento fraternal,
no santuário do perdão legítimo.
Segundo verificamos, Jesus-Cristo tinha sobradas razões recomendando-nos o
amor aos inimigos e a oração pelos que nos perseguem e caluniam. Não é isto
mera virtude, senão princípio científico de libertação do ser, de progresso
da alma, de amplitude espiritual: no pensamento residem as causas.

Não me contive: interroguei-o. Porque os não socorrer com palavras de
esclarecimento ? O doente parecia-me aflito, enquanto o perseguidor se
erguia, agora, mais agressivo.
- Falaríamos em vão, André, porque ainda não sabemos amá-los como se fossem
nossos irmãos ou nossos filhos. Para nós ambos, espíritos de raciocínio algo
avançado, mas de sentimentos menos sublimes, são eles dois infortunados, e
nada mais. Damos-lhes, no momento, o de que dispomos, isto é, intervenção
benéfica no campo de seus sofrimentos exteriores, nos limites de nossas
aquisições no domínio do conhecimento.

- De Puysegur foi dos primeiros magnetistas que encontraram o sono
revelador, em que era possível conversar com o paciente noutro estado
consciencial que não o comum. Desde então, a descoberta impressionou os
psicologistas; com ela, surgia nova terapêutica para tratamento das
moléstias nervosas e mentais. Entretanto, para nós, «neste lado» da vida, o
fenômeno é corriqueiro: diariamente milhões de pessoas adormecem sob a
influência magnética de amigos espirituais, a fim de serem auxiliadas nas
resoluções inadiáveis.
- E porque não tentarmos o esclarecimento verbal, agora, a estes nossos
amigos? - insisti, ansioso por minha vez, observando os infortunados
contendores, que se trocavam insultos e acusações.
- Porque, se o conhecimento auxilia por; fora, só o amor socorre por,
dentro - acrescentou o instrutor tranqüilamente.

Nesse momento, alguém assomou à porta de entrada.
Oh! era uma sublime mulher, revelando idade madura; nos olhos esplendia-lhe
brilho meigo e enternecedor. Curvei-me, comovido e respeitoso. Calderaro
tocou-me o ombro de leve, e murmurou-me ao ouvido: - E a irmã Cipriana, a
portadora do divino amor fraternal, que ainda não adquirimos.



Questões para estudo e participação

1.- De que forma o sentimento de culpa influiu no processo obsessivo?

2.- Qual a relação entre o sistema nervoso (em especial o cérebro) e o
perispírito?

3.- Por que Calderaro afirma ser difícil estabelecer o limite entre a
matéria e o espírito?

4.- Pelas palavras de Calderaro podemos dizer que o perispírito também
sofre modificações com o tempo?

5 - Qual a explicação de Calderaro para o esquecimento do passado?

6 - Por que foi necessária a presença de Cipriana?

Conclusão

Nesse capítulo, estudamos esse importante organismo físico que é o cérebro,
através dos ensinamentos do Instrutor Calderaro a André Luiz.

Estavam os dois benfeitores espirituais em trabalho de socorro a encarnado enfermo,
internado em hospital para tratamento de doença causada por forte tensão nervosa. O
paciente se encontrava sob rigoroso processo obsessivo por parte de um desencarnado
de quem tirara a vida física anos atrás, espírito em míseras condições de inferioridade e
sofrimento, que se mantinha a ele ligado.

Enquanto tratava do enfermo, o Instrutor aproveitou para proferir valiosos ensinamentos
a respeito do funcionamento do cérebro humano, abordando sua importância na evolução
do ser.

Questões para estudo e participação



1.- De que forma o sentimento de culpa influiu no processo obsessivo?

O sentimento de culpa causou ao enfermo encarnado a presença permanente
da vítima, perturbando-lhe a memória. Com isso, sua mente fixou-se na região
intermediária do cérebro, não conseguindo acesso à esfera superior, o que, segundo
explicou o Instrutor Calderaro, causa um desequilíbrio. Por força da lei de afinidade,
quando ocorre esse desequilíbrio, entramos em contato com as inteligências encarnadas
ou desencarnadas em condições análogas à nossa. No caso, a antiga vítima também freqüentava uma faixa de baixa vibração, pois alimentava desejo de vingança, propiciando,
assim, a instalação do processo obsessivo.


2.- Qual a relação entre o sistema nervoso (em especial o cérebro) e o perispírito?

O sistema nervoso é uma representação das potências do perispírito, acumuladas
pelo ser através das inúmeras existências pretéritas. O cérebro é o órgão por meio do
qual percebemos os fenômenos exteriores, de acordo com a capacidade de recepção
que já conquistamos. É a sede da mente, organismo que modela as manifestações do
campo físico e comanda todo o sistema microscópico de células nervosas que compõem
o corpo perispiritual.


3.- Por que Calderaro afirma ser difícil estabelecer o limite entre a matéria e o espírito?

Segundo o Instrutor, além da química fisiológica, temos, também, a química espiritual,
havendo extrema dificuldade em definir os pontos de ação independente de cada uma.
Por isso, afirmou ser quase impossível delimitar a fronteira divisória entre o organismo físico
e o espírito.



4.- Pelas palavras de Calderaro podemos dizer que o perispírito também sofre modificações
com o tempo?

O perispírito, sendo o organismo que registra a memória do espírito, absorve as
conseqüências de nossos atos e pensamentos, modificando-se, para melhor ou para pior,
de acordo com as experiências que vivenciamos. Calderaro fez uma minuciosa explicação
de como evolui o princípio inteligente desde que é criado, quando inicia sua marcha rumo à
evolução.


5 - Qual a explicação de Calderaro para o esquecimento do passado?

É o resultado da ascendência do corpo perispiritual sobre o organismo físico. Segundo
Calderaro, o espírito somente tem acesso amplo ao passado quando adquire a necessária
luz para enxergar os fatos remotos. Tal faculdade, o espírito vai adquirindo aos poucos, à
medida que evolui. O complexo conjunto de células nervosas que ligam o nosso corpo
perispiritual ao organismo físico, explicou o benfeitor, sobrevive à morte deste e não
suportaria a carga de uma vida dupla, ou seja, atender às vidas passadas e à presente.


6 - Por que foi necessária a presença de Cipriana?

Porque o conhecimento das questões espirituais auxilia por fora, mas só o amor
socorre intimamente, atingindo as causas profundas. Cipriana é um espírito de alta
elevação, que já aprendeu o ensinamento do Cristo de amar o próximo como a si mesmo.
Calderaro considerou que ele nem André Luiz eram possuidores desse divino amor fraterno,
que Cipriana veio introduzir naqueles dois espíritos que se encontravam ligados pelo ódio.