Obreiros da Vida Eterna

014 – Prestando Assistência

"Meus companheiros de missão pareciam menos interessados em seguir o caso
Dimas, durante a noite, (...)
Não se verificava o mesmo quanto a mim...
Desembaraçando-me dos laços físicos, noutro tempo, não conseguira efetuar
observações educativas para o meu acervo de conhecimentos. O choque
sensorial no transe, para a minha personalidade, ainda desatenta ante as
questões do espírito eterno, impedira-me a análise minuciosa do assunto.
Agora, porém, a oportunidade poderia fazer mais luz em minhalma, quanto à
posição dos recém-desencarnados, antes da inumação do envoltório grosseiro.
(...)
Entrei, A casa enchia-se de amigos e simpatizantes , encarnados e
desencarnados. Não se articulavam quaisquer serviços de defesa. Notei que
havia trânsito livre pelos grupos de variadas procedências.
(...)
_ Sempre tive por Dimas sincera admiração, pelo proveitoso concurso que
soube oferecer-nos. Integro a comissão espiritual de serviço que vem
atendendo aos necessitados, por intermédio dele, nos últimos seis anos. Foi
sempre assíduo nas obrigações, bom companheiro, leal irmão.
Surpreso com as referências, indaguei:
_ Há, desse modo, comissões de colaboração permanente para os médiuns em
geral?
_ Não me reporto à generalidade - retorguiu o interlocutor - , porque a
mediunidade é título de serviço como outro qualquer. E há pessoas que pugnam
pela obtenção dos títulos, mas desestinam as obrigações que lhes
correspondem. Gostariam, por certo, do intercâmbio com o nosso plano, mas
não cogitam de finalidades e responsabilidades. Em vista disso não se
estabelecem conjuntos de cooperação para os médiuns em geral, mas apenas
para aqueles que estejam dispostos ao trabalho ativo. Há muitos aprendizes
que não ultrapassam a fronteira da tentativa, da observação. Desejariam o
caminho bem aplainado, exigindo a convivência exclusiva dos Espíritos
genuinamente bondosos. Experimentam a luta construtiva, através de sondagens
superficiais e, à primeira dificuldade, abandonam compromissos assumidos. A
aquisição da fortaleza moral não prescinde das provas arriscadas e
angustiosas. Entretanto, em face das exigências naturais do aprendizado,
dizem-se feridos na dignidade pessoal. Não suportam a aproximação de
infelizes encarnados ou desencarnados , estacionando à menor picada de dor.
Para semelhantes experimentadores, seria extremamente difícil a formação de
equipes eficientes, representativas de nosso plano. Não se sabe quando estão
dispostos a servir. Se recebem faculdades intuitivas, pedem incorporação; se
contam com a vidência, querem a possibilidade de exteriorizar fluidos vitais
para os fenômenos de materialização.
(...)
Por que se formara expedição destinada a socorro de servidor que dispunha de
amigos de tamanha competência moral? (...)
(...)
_ Não obstante nossa amizade ao médium, não nos foi possível acompanhar-lhe
o transe. Temos delegação de trabalho, mas, no assunto, entrou em jogo a
autoridade de superiores nossos, que resolveram proporcionar-lhe repouso, o
que não nos seria possível prodigalizar-lhe, caso viesse diretamente para a
nossa companhia.
(...)
_ Nem todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de
grupos socorristas?
_ Nem todas -(...) , todos os fenômenos do decesso contam com o amparo da
caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada; no entanto, a
missão especialista não pode ser concedida a quem não se distinguiu no
esforço perseverante do bem.
(...)
_ Vamos que Dimas estivesse em ligação recente com a sua comissão de
trabalho e desencarnasse sem o cuidado dum grupo socorrista: seria deixado à
mercê das cirscunstâncias?
Riu-se Fabriciano, com franqueza, e retrucou:
_ Isso poderia acontecer. Temos precedentes. De maneira geral, ocorrem
semelhantes casos com os trabalhadores aflitos por conseguir de qualquer
modo a desencarnação, alegando, necessidades de repouso. Muitas vezes, no
fundo, são criaturas bondosas, mas menos lógicas e pouco inteligentes. Na
semana finda, por exemplo, observamos um caso dessa natureza. respeitável
senhora, jovem, ainda, pelas disposições sadias que demonstrou no campo da
benemerêncoia social, foi ligada a dedicada corrente de serviço, organizada
por amigos nossos. Verificando-se, contudo, pequenas rusgas entre ela e o
esposo, e tendo conhecimento da imortalidade da vida, além do sepulcro,
desejou a pobre criatura ardentemente morrer. Tolas leviandades do amrido
bastaram para que maldissesse o mundo e a humanidade. Não soube quebrar a
concha ddo personalismo inferior e colocar-se a caminho da vida maior. pela
cólera, pela intemperança mental, criou a idéia fixa de libertar-se do corpo
de qualquer maneira, embora sem utilizar o suicidio direto. Conhecia os
amigos espirituais a que se havia unido, mas, longe de assimilar-lhes
ajuizadamente os conselhos, repelia-lhes as advertências fraternas para
aceitar tão somente as palavras de consolação que lhe eram agradáveis,
dentre as admoestações salutares que lhe endereçavam. E tanto pediu a morte,
insistindo por ela, entre a mágoa e a irritação persistentes, que veio a
desencarnar em manifestação de icterícia complicada com simples surto
gripal. Tratava-se de verdadeiro suicidio inconsciente, mas a senhora, no
fundo, era extraordinariamente caridosa e ingênua. Não se recebeu qualquer
autorização para conceder-lhe descanso e muito menos auxílio especial. Os
benfeitores de nossa esfera, apesar de eficiente intercessão em benefício da
infeliz, somente puderam afastá-la das vísceras cadavéricas, há dois dias,
em condições impressionantes e tristes. Não havendo qualquer determinação de
assistência particularizada, por parte das autoridades superiores, e porque
não seria aconselhável entregá-la ao sabor da própria sorte, em face das
virtudes potenciais de que era portadora, o diretor da comissão de serviçom
a que se filiara a imprevidente amiga, recolheu-a, por espírito de
compaixão, em plena luta, e ela se foi, de roldão, a trabalhar por aí,
ativamente, em condições muito mais sérias e complicadas.
(...)
_ Não frutifica a paz legítima sem a semeadura necessária. Alguém, para
gozar o descanso precisa, antes de tudo, merecê-lo. As almas inquietas
entregam-se facilmente ao desespero, gerando causas de sofrimento cruel.
(...)
_ Nosso amigo repousa agora, terminada a ormenta das provas incessantes.
Está enfraquecido , o pobrezinho. A sensibilidade, posta a serviço da
obrigação bem cumprida, castigou-lhe a alma, até ao fim; todavia, plantou a
fé, a serenidade , o otimismo e a alegria em milhares de corações,
estabelecendo sólidas causas de felicidade futura. Por enquanto, permanecerá
na posição de ave frágil, incapaz de voar longe do ninho.
(...)
_ Se fosse possível receber maior cooperação dos amigos encarnados,
ser-lhe-ia muito mais fácil o restabelecimento integral. No entanto, cada
vez que os parentes se debruçam, em pranto, sobre os despojos, é chamado ao
cádaver, com prejuízo para a restauração mais rápida.
_ Lamentavelmente, porém, (...) nossos irmãos encarnados não possuem a chave
de reais conhecimentos para organizar ação adequada a esta hora.
_ Em vista disso (...) insisto para que Dimas durma, embora o sono, que
poderia ser calmo e doce, esteja povoado de pesadelos.
Diante da surpresa que me absorvia, o companheiro apressou-se a
esclarecer-me:
_ As imagens contidas nas evocações das palestras incidem sobre a mente do
desencarnado, amntido em repouso depois de rápido mergulho na contemplação
dos fatos alusivos à existência finda. Não somente as imagens. Por vezes
nossos amigos presentes, fecundos nas conversações sem proveito , exumem,
com tamnho calor, a lembrança de certos fatos, que trazem até aqui alguns
dos protagonistas já desencarnados.
(...)
_ Espero alguns minutos na sala contígua, onde os despojos recebem a
visitação.
(...)
Ao pé do cadáver, propriamente considerado, os amigos sustentavam reserva e
circunspenção. A poucos passos, todavia, davam-se asas ao anedotário
vibrante, em torno do amigo em trânsito para o "outro mundo". pequenas e
grandes ocorrências da vida do "morto" eram lembradas com graça e
vivacidade.
(...)
Todavia, no estado atual da educação humana, é muito difícil alimentar, por
mais de cinco minutos, conversação digna e cristalina, numa assembléia
superior a três criaturas encarnadas.
(...)
O Cavalheiro , insciente dos problemas do espírito, enunciou nomes,
relacionou datas e lembrou brejeiramente certos pormenores, prosseguindo com
maliciosa jocosidade:
(...)
Nesse momento, horrível figura, seguida de outras, não menos mosntruosas,
surgiu de inesperado. Acercando-se do leviano comentador, ouviu-lhe, ainda
as últimas palavras e sacudiu-o e gritou:
(...)
O narrador não enxergava o que eu via, mas seu corpo foi atingido por
involuntário estremeção, que arrancou abafado riso dos presentes.
Logo após, o homicida desencarnado, atraído talvez pelo cheiro forte das
flores reunidas na eça improvisada, teve a perfeita noção do velório.
Abalou-se precipitado, pondo-se na contemplação do morto.
Reconheceu-o, estampou um gesto de profunda surpresa, ajoelhou-se e gritou:
_ Dimas, Dimas, pois também tu vens para a verdade?! (...)
Mas Fabriciano surgiu inesperadamente e ordenou aos invasores afastamento
imediato.
(...)
_ Garanto que este grupo entrou nesta casa por invocação direta.
Narrei-lhe , impressionado, o que vira.
(...)
_ A observação, feita por nós mesmos, é sempre mais valiosa. Dimas, não
obstante dedicado à causa do bem e compelido a grande esfroço de cooperação
na obra coletiva, descuidou-se de incentivar a prática metódica da oração em
família no santuário doméstico. Por isso tem defesas pessoais, mas a
residência conserva-se à mercê da visitação de qualquer classe.
(...)
_ Nosso amigo recém-liberto terá ouvido a súplica do irmão desventurado?
_ Geme sob terrível epsadelo, nos braços maternos - (...) - ao recordar o
fato relatado. Desde alguns minutos acompanhamos a agitação dele, reparando
que recebia choques desagradáveis, através do córdão final.
(...)
_ (...) As forças mentais estão revestidas de maravilhoso poder.
(...)
_ Nossos amigos da esfera carnal são ainda muito ignorantes para o trato com
a morte. Ao invés de trazerem pensamentos amigos e reconfortadores, preces
de auxílio e vibrações fraternais, atiram aos recém-desencarnados as pedras
e os espinhos que deixaram nas estradas percorridas.É por isso que, por
enquanto, os mortos que entregam despojos aos solitários necrotérios da
indigência são muito mais felizes.
(...)"

Questões para iniciarmos nosso estudo:

01) Como pode ser a posição do recém-desencarnado antes da inumação do
envoltório grosseiro?

02) Qual o papel da responsabilidade diante de um trabalho assumido?

03) Como deve ser encarada a mediunidade? Por que?

04) Qual a diferença entre o "amparo da caridade afeto às organizações de
assistência indiscriminada"e a "missão especializada"?

05) Como se dá e qual a consequência do desejo, da criação mental de uma
vontade?

06) Qual deve, ou deveria ser, a atitude nossa perante um velório? Por que?

07) O Desencarnado sente as ocorrências do velório de seu corpo físico? Se
positivo, como se dá esse sentir e qual sua consequência?

08) Como entendemos as seguintes afirmativas:

08.a) "Não se articulavam quaisquer serviços de defesa. Notei que
havia trânsito livre pelos grupos de variadas procedências "

08.b) "E há pessoas que pugnam
pela obtenção dos títulos, mas desestinam as obrigações que lhes
correspondem. "

08.c)"Não frutifica a paz legítima sem a semeadura necessária. Alguém, para
gozar o descanso precisa, antes de tudo, merecê-lo. As almas inquietas
entregam-se facilmente ao desespero, gerando causas de sofrimento cruel."

08.d)"insisto para que Dimas durma, embora o sono, que
poderia ser calmo e doce, esteja povoado de pesadelos."

08.e)"Todavia, no estado atual da educação humana, é muito difícil
alimentar, por
mais de cinco minutos, conversação digna e cristalina, numa assembléia
superior a três criaturas encarnadas."

08.f)"A observação, feita por nós mesmos, é sempre mais valiosa."

08.g)"... Dimas, não obstante dedicado à causa do bem e compelido a grande
esfroço de cooperação na obra coletiva, descuidou-se de incentivar a prática
metódica da oração em família no santuário doméstico. Por isso tem defesas
pessoais, mas a
residência conserva-se à mercê da visitação de qualquer classe."

Conclusão

01) Como pode ser a posição do recém-desencarnado antes da inumação do
envoltório grosseiro?
comentário:
Pode estar consciente do processo;
Pode estar dormindo e totalmente inconsciente;
Pode estar perturbado e por isso mesmo inconsciente.

02) Qual o papel da responsabilidade diante de um trabalho assumido?


Comentário:
Devemos sempre o compromisso e a disciplina ; pois, além do trabalho na
terra existe uma legião de espíritos que também partilham conosco da
tarefa.

03) Como deve ser encarada a mediunidade? Por que?

comentário:
Pelo respeito, pela disciplina, pela dedicação, pode vir a ser preciosa
ferramenta que os espírtos amigos ajudam os desencarnados sofredores,
revoltados e maus, assim esses espíritos transviados do bem podem ser mais
rapidamente encaminhados para o acerto de suas próprias contas e para o bem.
Pelo seu exemplo de vida no bem, pode transformar outros tantos que o
perseguem não necessitando de um atendimento direto em reuniões mediúnicas.
Por isso a mediunidade deve ser encarada com muita seriedade e a chave para
o progresso do médium e dos que dele se acercam.

04) Qual a diferença entre o "amparo da caridade afeto às organizações de
assistência indiscriminada"e a "missão especializada"?

comentário:
Enquanto estamos encarnados o SUS (Sistema Único de Saúde) atende a todas as
pessoas indiscriminadamente, porém sem maiores recursos técnicos para um
atendimento perfeito, um paciente que se interna para uma cirurgia no SUS,
pode até ser cirurgiado da mesma forma que um que se interna em hospitais
particulares, porém terá um pré operatório eum pós operatório totalmente
diferentes. O que pode pagar terá produtos descartáveis para a necessária
assepsia o outro quem sabe? Um terá enfermeiras educadas que espetam agulhas
com delicadeza, mas o outro... Um terá televisão e telefone particulares, o
outro...
No mundo espiritual é a mesma coisa, com a diferença de que a moeda é em
valores morais positivos. Quem for muito bom terá atendimento de primeira,
quem for mais ou menos terá atendimento...

05) Como se dá e qual a consequência do desejo, da criação mental de uma
vontade?

comentário:
O desejo se dá através do pensamento, que antes mesmo de se manifestar é
gerado pelas emoções negativas ou positivas. O primeiro impulso é sempre
emocional, após ele, o raciocínio começa a elaborar imagens e pensamentos
para que seja tomada a atitude condizente. É por isso que devemos sempre ler
alguma mensagem de otimismo de manhã para que possamos estar preparados para
enfrentar o turbilhão de emoções, muitas vezes descontrolada, que produzimos
todos os dias.


06) Qual deve, ou deveria ser, a atitude nossa perante um velório? Por que?

comentário:
De prece para o ente querido, se conversarmos devemos ser discretos, tendo a
certeza que os nossos pensamentos, atitudes e palavras atingiram diretamente
ao espírito desencarnado que pode estar presente no ambiente.

07) O Desencarnado sente as ocorrências do velório de seu corpo físico? Se
positivo, como se dá esse sentir e qual sua consequência?

comentário:
Conforme André Luiz narra nesse capítulo, sente e muito, principalmente se
ele estiver no ambiente do velório. Porém, há pessoas que por terem feito o
Bem são recolhidas para ambientes isolados, como pronto socorros
espirituais, para depois serem transportados para as colônias espirituais de
origem.

08) Como entendemos as seguintes afirmativas:

08.a) "Não se articulavam quaisquer serviços de defesa. Notei que
havia trânsito livre pelos grupos de variadas procedências "

Comentário:
Dimas apesar de bom trabalhador, não semeou na família a virtude da prece,
nem as virtudes da leitura e esperança na vida futura, portanto, o desespero
graçava entre os familiares e o lar sem o apoio de Dimas não tinha qualquer
defesa.

08.b) "E há pessoas que pugnam pela obtenção dos títulos, mas desestinam as
obrigações que lhes correspondem. "

comentário:
Qualquer pessoa que tenha cargos de chefia ou tenha alguma missão como por
exemplo, a paternidade, é por que procuraram e pediram, seja no mundo
espiritual antes de reencarnar, seja aqui mesmo enquanto encarnado, porém,
nem sempre assumimos os deveres impostos pela representação de uma chefia.
Respeito, ordem, disciplina, moral condizente com a ocupação, são sempre
exigidos a quem se posicionam melhor que outros, porém, nem sempre
correspondem ao que prometeram.

08.c)"Não frutifica a paz legítima sem a semeadura necessária. Alguém, para
gozar o descanso precisa, antes de tudo, merecê-lo. As almas inquietas
entregam-se facilmente ao desespero, gerando causas de sofrimento cruel."

comentário:
É necessário exercício na prática do bem. Se não houver exercício do bem nas
pequeninas coisas, no desenlace corporal que é a hora mais importante do
espírito como a prova final das tarefas realizadas como improvisar
paciência, fé e esperança? É necessário perseverar no bem para que possamos
conquistar importantes somas de recursos necessários para o equilíbrio no
encontro com a "morte".

08.d)"insisto para que Dimas durma, embora o sono, que
poderia ser calmo e doce, esteja povoado de pesadelos."

comentário:
Como ele sentia todo o ambiente, pensamentos, palavras e emoções estava
susceptível a elas como um enfermo em coma que escuta das suas visitas as
observações boas ou más da sua pessoa.

08.e)"Todavia, no estado atual da educação humana, é muito difícil
alimentar, por mais de cinco minutos, conversação digna e cristalina, numa
assembléia
superior a três criaturas encarnadas."

comentário:
O parágrafo anterior a esse diz que os encarnados estavam comentando como
Dimas era prudente. Porém alguns minutos depois, para continuar a conversa,
os amigos do falecido, entraram a conversar sobre fatos acontecidos
invocando diretamente os implicados no caso, chamando os espíritos ainda
desequilibrados inseridos no caso narrado ao local do velório. É necessário
todo cuidado com a língua para não ferir, não provocar e não magoar, mesmo
que não seja por maldade. Afinal de contas, quem dentre nós não comentou
algum fato parecido nos velórios somente para puxar conversa ou para agradar
nossos amigos encarnados?

08.f)"A observação, feita por nós mesmos, é sempre mais valiosa."

comentário:
Quer dizer que André Luiz ao narrar o fato acontecido com os invocados no
caso ocorrido há mais de 30 anos, foi beneficiado com o aprendizado do
acontecido.

08.g)"... Dimas, não obstante dedicado à causa do bem e compelido a grande
esfroço de cooperação na obra coletiva, descuidou-se de incentivar a prática
metódica da oração em família no santuário doméstico. Por isso tem defesas
pessoais, mas a residência conserva-se à mercê da visitação de qualquer
classe."

comentário
Por estar necessitando de apoio e preces, não podia ele mesmo servir de
apoio para sua família, portanto a casa e os familiares estavam
desprotegidos, gerando conflitos para ele mesmo.