Obreiros da Vida Eterna

012 – Excursão de Adestramento

> Trechos do capítulo:
> "Nosso orientador sediara-nos a tarefa na Casa
> Transitópria de Fabiano, deliberando, porem, que as
> nossas atividades na Crosta tomassem como ponto de
> referência o lar coletivo de Adelaide, onde,
> realmente, os fatores espirituais eram mais valiosos."
> - "Aqui - esclarecera-nos de início - nos sentiremos à
> vontade. A organização é campo propício às melhores
> semeaduras do espírito e oferece-nos tranquilidade e
> segurança".
> .........
> "Diversas entidades amigas operavam na instituição,
> prestando assistência e cuidados. Encontrava ali um
> dos raros edifícios da Crosta, de tão largas
> proporções, sem criaturas perversas da esfera
> invisível.
> Semelhando-se à Casa Transitória, de onde vinhamos, a
> vigilância funcionava severa."
> ........
> "O padre Hipólito, Luciana e eu, em companhia de
> Irene, jovem colaboradora espiritual da casa,
> pusemo-nos em ação."
> "Em todos os compartimentos havia luz de nosso planos,
> indicando a abundância dos pensamentos salutares e
> construtivos de tosas as mentes que ali se entrelaçvam
> na mesma comunhão de ideal.
> Chegados à sala das reuniões populares, nossa nova
> amiguinha explicou:"
> -" Esta é a região do abrigo que nos força a serviço
> árduo. Receptáculo das emanações mentais e dos pedidos
> silenciosos de toda gente que nos visita, em
> assembleia públicas, somos obrigados, depois de cada
> sessão, a minuciosas atividades de limpeza. Como
> sabem, os pensamentos exercem vigoroso contágio e
> faz-se imprescindível isolar os prestimosos
> colaboradores de nossa tarefa, livrando-os de certos
> principios destruidores ou dissolventes."
> .......
> "Vislumbrava ali, porem, tão grande números de
> trabalhadores de nosso plano que, por momentos ,
> graves reflexões me afloravam o cérebro. Tanta gente a
> contribuir, apenas no sentido de amparar algumas
> dezenas de crianças desfavorecidas no campo material?
> Estabelecia paralelo entre a fundação de Adelaide e a
> Casa Transitória de Fabiano, notando singular
> diferença. Lá, os rigorosos serviços de sentinela, o
> gesto de energia, a atenção do pessoal, verificavam-se
> em virtude das nessecitades inadiáveis de certa
> quantidade de infelizes desencarnados, para os quais a
> caridade constituia lâmpada acesa indispensável à
> transformação interior. Aqui, porem, via somente
> criaturinhas tenras que reclamavam de imediato, acima
> de qualquer outra medida, leite e pão, primeiras
> letras e bons conselhos. Valeria, assim, o dispêndio
> de tanta energia de nossa esfera?
> A delicada colaboradora, apreendendo-me as indagações
> íntimas, ponderou:"
> -" Cumpre-nos reconhecer, todavia, que esta obra não
> se dedica exclusivamente às necessidades do estômago e
> do intelecto da infância desamparada. Os imperativos
> da evangelização preponderam aqui sobre os demais.
> Para infundir espiritualidade superior à mente humana
> urge aproveitar realizações como esta, já que é muito
> difícil obter espontâneo arejamento da esfera
> sentimental. Valemo-nos da casa, venerável em seus
> fundamentos de solidariedade cristã, como núcleo
> difusor de idéias salutares.
> A fundação é muito mais de almas que de corpos, muito
> mais de pensamentos eternos que de coisas
> transitórias.
> O diretor, o cooperador e o abrigado, recebendo as
> responsabilidades inerentes ao programa de Jesus,
> instintivamente se convertem nos instrumentos vivos da
> Luz de Mais Alto. Satisfazendo necessidades corporais,
> solucionando problemas espirituais. Entrelaçando
> deveres e dividindo-os com nossos irmãos encarnados,
> no setor de assisência, conseguimos criar bases mais
> sólidas à semeadura das verdades imorredouras.
> Realmente, as outras escolas religiosas não esqueceram
> de materializar a bondade em obras de alvenaria. A
> Igreja Católica Romana dispõe de institutos avançados,
> sob o ponto de vista material, abrigando a infância
> desfavorecida; entretanto, ai, as concepções
> espirituais não se desenvolvem, acanhadas que ficam
> nos moldes tirânicos dos dogmas obsoletos. O trabalho,
> pois, na maioria dos casos, circunscreve-se ao simples
> armazenamento de pão efêmero. As Igrejas Protestantes
> possuem, por sua vez, grandes colégios e congregações,
> distribuindo valores educativos com a juventude;
> todavia, suas organizações se baseiam, quase sempre
> mais na letra dos conceitos evangélicos que nos
> conceitos evangélicos da letra..."
> "Irene sorriu, fez ligeiro intervalo e continuou:"
> "Não desejamos menosprezar os serviços admiráveis dos
> aprendizes do Evangelho nos variados campos
> religiosos. Todos são respeitáveis, se levados a
> efeito pelo devotamento do coração. Desejamos apenas
> destacar os valores iluminativos."
> .......
> "Dentro de nosso esforço - prosseguiu Irene, com
> lhanesa - , o imperativo primordial consiste na
> iluminação do espírito humano com vistas à eternidade.
> Urge, no entanto, compreender que, para obtenção do
> desiderato, é imprescindível "fazer alguma coisa".
> Onde todos analisam, admiram ou discutem não se
> levantam obras úteis. Por isso, nossos Mentores da
> Vida Divina apreciam o servo pela dedicação que se
> manifeste à responsabilidade. O necessitado, o
> beneficiário, o crente e o investigador virão sempre a
> nossos centros de organização da doutrina. E toda vez
> que exercitem o serviço cristão pela mediunidade
> ativa, pela assistência fraterna, pelos trabalhos de
> solidariedade comum, quaisquer que sejam, apresentam
> caracteres mais positivos de renovação, porque a
> responsabilidade na realização do bem, voluntariamente
> aceita, transforma-se em traços animados entre dois
> mundos - o que dá e o que recebe. Como vêem, a luz
> divina prevalece sobre a benemerência humana, porque
> esta, sem aquela, pode muitas vezes degenerar em
> personalismo devastador, comprendendo-se, todavia, em
> qualquer tempo, que a fé sem obras é irmã das obras
> sem fé."
> "Continuou Irene, em sua brilhante argumentação,
> ensinando-nos, vivaz, a ciência da fraternidade e do
> entendimento construtivo.
> Ouvindo-a , percebi, acima de toda preocupação
> individualista, que a difusão da luz espritual na
> Crosta Terrestre não é ação milagrosa, mas esificação
> paciente e progressiva."
> ......
> "Caira a noite e continuávamos em companhia da
> estimada irmã que nos apresentava a instituição,
> comentando-lhe, com oportunidade e sabedoria, o
> salutar programa.
> Observamos os serviços espirituais que se preparavam,
> ante a noite próxima."
> ......
> "Refundi minha apreciação inicial, enxergando mais uma
> vez, naquele instituto, abençoada escola de
> espiritualidade superior, pelo ensejo de semeadura
> divina que proporcionava aos missoinários de luz.
> Decorrido longo tempo, já noite fechada, o Assistente
> Jerônimo convocou-nos ao serviço."
> ......
> "Apos ouvir a nova amiguinha, que se colocava à nossa
> disposição para qualquer concurso fraterno, recomendou
> a Luciana e a Irene trouxessem a irmã Albina, ao passo
> que o padre Hipólito e eu deveríamos conduzir Dimas,
> Fábio e Cavalcante àquele compartimento, de onde
> seguiriamos para Casa Transitória de Fabiano, em
> excursão de aprendizado e adestramento.
> Ambos os grupos partimos em direção diversa".
> ......
> "Hipólito interrogou-me bem humorado:
> - Já participara voce de serviço igual ao de hoje?
> Confessei que não, rogando-le esclarecimento.
> - É fácil. Os que se aproximam da desencarnação, nas
> moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo,
> em ação quase mecânica. Os familiares terrestres, por
> sua vez, cansados de vigilias, tudo fazem por rodear
> os enfermos de silêncio e cuidado. Desse modo, não é
> dificil afastá-los para a tarefa de preparação.
> Geralmente, estão hesitantes, enfraquecidos,
> semi-inconciêntes, mas nosso auxilio magnético
> resolverá o problema. Conservar-nos-emos nas
> extremidades, segurando-lhes as mãos e, impulsionados
> por nossa energia, volitaram conosco, sem maiores
> impedimentos.
> ... Em breve, penetrávamos a modestia residência de
> Dimas. Aliviado por injeção repousante,não encontramos
> dificuldade para subtraí-lo à atenção dos parentes.
> ......
> ...De mãos dadas os três, rumamos para o Rio, em busca
> da moradia de Fábio.
> Não se registraram obstáculos e, em reduzidos
> instântes, tomamo-lo à nossa conta.
> .....
> Ia tomar o caminho do hospital, de modo a procurar o
> terceiro, quando Hipólito ponderou:
> - Não convem conduzir todos de uma vez. Cavalcante
> permanece em grave desepuilíbrio, exigindo cooperação
> mais substâncial. Em vista disso, buscá-lo-emos na
> segunda viagem.
> De regresso à camara de Adelaide, encontramos os
> demais à nossa espera.
> Sem perda de tempo, demandamos a grande casa de saúde,
> em busca de Cavalcante.
> O doente mostrava-se muito aflito.
> .....
> Após trabalho ingente de magnetização do vago e em
> seguida à ministração de certos agentes
> anestesiantes, destinados a propiciar-lhe brando sono
> retiramo-lo do corpo, que permaneceu sob os cuidados
> de Bonifácio.
> Em minutos rápidos, punhamo-nos de regresso.
> .......
> O Assistente organizou a corrente magnética tomando
> posição guiadora.
> ......
> Congregávamo-nos todos nós os componentes da missão
> socorrista - os enfermos e mais seis amigos desses
> últimos, detentores de elevados conhecimentos.
> Em pequena sala posta à nossa disposição, Gustavo, por
> gentileza, aplicou vigorosos recursos fluidicos em
> nossos tutelados, que os receberam como crianças
> incapacitadas de imediato julgamento .
> Em seguida o prestimoso Jerônimo tomou a palavra e
> dirigiu-se a eles, comentando:
> - Amigos, o concurso desta noite não se destina à cura
> do copo grosseiro, posto agora a distância pela
> necessidades do momento. Tentamos revigorar-vos o
> organismo espiritual, preparando-vos o desligament
> definitivo, sem alarmes de dor alucinatória. Devo
> confessar-vos que, retomando o vaso físico,
> experimentareis natural piora de vossas sensações,
> agravando-se-vos a tortura, porque os remédios para a
> alma, na presente situação, intensificam os males da
> carne. Certificais-vos, portanto, de que as
> providências desta hora constituem ajuda efetiva à
> libertação. De retorno ao antigo ninho doméstico,
> encerrada esta primeira excursão de adestramento,
> encontrareis mais tristeza no terreno da Crosta, mais
> angustia nas células físicas, mais inquietude no
> coração, porque a vossa mente, no processo das
> recordações instintivas, terá fixado, com maior ou
> menor intensidade, o contentamento sublime deste
> instante. Preparai-vos, pois, para vir até nosl;
> solucionai os derradeiros problemas terrestres e
> confiai na Proteção Divina.
> ........
> Com efeito, os companheiros recebiam parcialmente o
> alentador aviso.
> ........
> Dentre os espiritistas, Adelaide e Fábio entregavam-se
> à reserva feliz da oração, mas Dimas, embriagado de
> felicidade pelo provisório alívio, abeirou-se,
> curioso, do padre Hipólito e inquiriu se a zona
> representava alguma dependência venturosa de Marte. O
> ex-sarcedote esboçou largo sorriso e respondeu:
> - Não, meu amigo, isto aqui ainda é a Terra mesma.
> Estamos longe dos outros planetas...
> Antes de nossas considerações, talvez desnecessárias,
> Jerônimo interveio, acrescentando:
> - O plano impressivo da mente grava as imagens dos
> preconceitos e dogams religiosos com singular
> consistência. A transformação compulsória , pelo
> decesso, reintegrará a criatura no patrimônio de suas
> faculdades superiores. O trabalho, prem, não pode ser
> brusco , sob pena de ocasionar desastres emocionais de
> graves consequências. Urge considerar a necessidade da
> medida, isto é, da gradação. Há, contudo, observação
> valiosa a destacar. Como vemos , não é a rotulagem
> externa que socorre o crente nas suas supremas horas
> evolutivas. E justamente a sementeira do esforço
> próprio, nos serviços da sabedoria e do amor, que
> frutifica, no instante oportuno, através de
> providências intercessórias ou de compensações
> espotâneas da lei que manda entregar as respostas do
> Céu "a cada um por suas obras". Todo lugar do
> Universo, portanto, pode ser convertido em santuário
> de luz eterna, desde que a execução do Divino Designos
> seja a alegria de nossa própria vontade.
> Finda a colheita de preciosos ensinamentos, começamos
> a regressar, terminando, assim a nossa feliz excursão.
>
>
> Questões para estudo:
>
> 1) Porque o Lar coletivo de Adelaide era considerado
> um vasto celeiro de bençãos?
>
> 2) Porque em todos os compartimentos do Lar coletivo
> de Adelaide, haviam Luz do plano espiritual?
>
> 3) O que Irene quiz dizer com a afirmação: Como sabem,
> os pensamentos exercem vigoroso contágio ...
>
> 4) "Tanta gente a contribuir, apenas nos sentido de
> amparar algumas dezenas de crianças desfavorecidas no
> campo materia? Valeria, assim, o desperdício de tanta
> energia de nossa esfera?" Diante dessas interrogações
> de André, quais foram as ponderações de Irene?
>
> 5) Irene nos dá uma brilhante argumentação,
> ensinado-nos a ciência da fraternidade. Cite tais
> argumentações e o seu entendimento.
>
> 6) Começa o trabalho de preparação para o desligament
> definitivo de Dimas, Fábio, Cavalcante, Albina e
> Adelaide. O que Jerônimo quiz dizer com a afirmação:"
> A transformação compulsória, pelo decesso, reintegrará
> a criatura no patrimônio de suas faculdades
> superiores."
>
> 7) Jerônimo afirma que: "..., não é a rotulagem
> externa que socorre o crente nas supremas horas
> evolutivas." Então, o que seria ?
>
> 8) O que voce entende da seguinte colocação: "A
> difusão da luz espiritual na Crosta Terrestre não é
> ação milagrosa, mas edificação paciente e
> progressiva".
>
>
> Biografia
> - Lvro dos Espíritos - cap VIII
> - Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulos
> 13,15,17,18,20.
>

Conclusão

|> Questões para estudo:
|>
|> 1) Porque o Lar coletivo de Adelaide era considerado
|> um vasto celeiro de bençãos?

Comentário: Porque nele a vigilância funcionava severa.
Devemos, pois, sempre nos lembrar e relembrar do : "Vigiai e orai".

|> 2) Porque em todos os compartimentos do Lar coletivo
|> de Adelaide, havia Luz do plano espiritual?

Comentário: Porque ali havia abundância de pensamentos salutares e
construtivos em todas as mentes que ali se entrelaçavam na mesma comunhão de
ideal..

|> 3) O que Irene quis dizer com a afirmação: Como sabem,
|> os pensamentos exercem vigoroso contágio ...

Comentário: Nosso pensamento cria o fenômeno psiquíco do "hálito mental",
na mesma proporção das irradiações que emitimos ou assimilamos.
O nosso ambiente psiquíco será determinado pela força mental que
projetamos através de nosso pensamento.
Assim o ambiente mental ou psiquíco que temos será sentido pelos
espíritos(Assim tb o é conosco encarnados, que tb sentimentos as irradiações
mentais positivas ou negativas de uma pessoa, um ambiente, um local que
estejamos,e tc.)
Daí que uma mente invigilante (pensamentos invigilantes) atrairá
espíritos ainda bem materializados , atrairá vampirazações.
Assim o pensamento é contagiante - já que o ambiente mental é sentido
através da emissão/projeção de pensamentos que fazemos.


|> 4) "Tanta gente a contribuir, apenas nos sentido de
|> amparar algumas dezenas de crianças desfavorecidas no
|> campo materia? Valeria, assim, o desperdício de tanta
|> energia de nossa esfera?" Diante dessas interrogações
|> de André, quais foram as ponderações de Irene?

Comentário: -" Cumpre-nos reconhecer, todavia, que esta obra não
se dedica exclusivamente às necessidades do estômago e
do intelecto da infância desamparada. Os imperativos
da evangelização preponderam aqui sobre os demais.
Para infundir espiritualidade superior à mente humana
urge aproveitar realizações como esta, já que é muito
difícil obter espontâneo arejamento da esfera
sentimental. Valemo-nos da casa, venerável em seus
fundamentos de solidariedade cristã, como núcleo
difusor de idéias salutares.
A fundação é muito mais de almas que de corpos, muito
mais de pensamentos eternos que de coisas
transitórias.
O diretor, o cooperador e o abrigado, recebendo as
responsabilidades inerentes ao programa de Jesus,
instintivamente se convertem nos instrumentos vivos da
Luz de Mais Alto. Satisfazendo necessidades corporais,
solucionando problemas espirituais. Entrelaçando
deveres e dividindo-os com nossos irmãos encarnados,
no setor de assisência, conseguimos criar bases mais
sólidas à semeadura das verdades imorredouras.
Realmente, as outras escolas religiosas não esqueceram
de materializar a bondade em obras de alvenaria. A
Igreja Católica Romana dispõe de institutos avançados,
sob o ponto de vista material, abrigando a infância
desfavorecida; entretanto, ai, as concepções
espirituais não se desenvolvem, acanhadas que ficam
nos moldes tirânicos dos dogmas obsoletos. O trabalho,
pois, na maioria dos casos, circunscreve-se ao simples
armazenamento de pão efêmero. As Igrejas Protestantes
possuem, por sua vez, grandes colégios e congregações,
distribuindo valores educativos com a juventude;
todavia, suas organizações se baseiam, quase sempre
mais na letra dos conceitos evangélicos que nos
conceitos evangélicos da letra..."

|> 5) Irene nos dá uma brilhante argumentação,
|> ensinado-nos a ciência da fraternidade. Cite tais
|> argumentações e o seu entendimento.

Comentário: "o imperativo primordial consiste na
iluminação do espírito humano com vistas à eternidade.
Urge, no entanto, compreender que, para obtenção do
desiderato, é imprescindível "fazer alguma coisa".
Onde todos analisam, admiram ou discutem não se
levantam obras úteis. Por isso, nossos Mentores da
Vida Divina apreciam o servo pela dedicação que se
manifeste à responsabilidade. O necessitado, o
beneficiário, o crente e o investigador virão sempre a
nossos centros de organização da doutrina. E toda vez
que exercitem o serviço cristão pela mediunidade
ativa, pela assistência fraterna, pelos trabalhos de
solidariedade comum, quaisquer que sejam, apresentam
caracteres mais positivos de renovação, porque a
responsabilidade na realização do bem, voluntariamente
aceita, transforma-se em traços animados entre dois
mundos - o que dá e o que recebe. Como vêem, a luz
divina prevalece sobre a benemerência humana, porque
esta, sem aquela, pode muitas vezes degenerar em
personalismo devastador, comprendendo-se, todavia, em
qualquer tempo, que a fé sem obras é irmã das obras
sem fé."
Devemos, pois, buscar a ajuda mútua; o entendimento de conseguirmos
sentir a dor do próximo como se fosse a nossa própria.

|> 6) Começa o trabalho de preparação para o desligament
|> definitivo de Dimas, Fábio, Cavalcante, Albina e
|> Adelaide. O que Jerônimo quiz dizer com a afirmação:"
|> A transformação compulsória, pelo decesso, reintegrará
|> a criatura no patrimônio de suas faculdades
|> superiores."

Comentário: Que somente após haver a passagem entre planos a criatura irá
tomar
consciência do espírito imortal que é.

|> 7) Jerônimo afirma que: "..., não é a rotulagem
|> externa que socorre o crente nas supremas horas
|> evolutivas." Então, o que seria ?

Comentário: Seria o que se encontra verdadeiramente no interior de cada um;
através
de seus reais sentimentos.
Não basta, pois, o externar fé, o externar bondade, externar
solidariedade, externar fraternidade, externar amor; mas sim o mais
importante é sentir , é crer verdadeiramente no espírito

|> 8) O que voce entende da seguinte colocação: "A
|> difusão da luz espiritual na Crosta Terrestre não é
|> ação milagrosa, mas edificação paciente e
|> progressiva".

Comentário: A Crosta Terrestre tem a luminosidade, a irradiação que lhe dá
seus habitantes coletivamente. Assim, nossas imperfeições são sequênciadas
por todos e consequentemente formamos uma corrente material, terrena,
imperfeita tb. na Crosta terrestre.
À medida que nós, individualmente, vamos tomando consciência da
necessidade de dimunuir defeitos, diminuir vícios e aumentar qualidades, de
aprimorar o espíritos a luz que irradiamos vai se gerando tb em
sequenciamento e tornando-se coletiva ou fazendo parte do coletivo. Só que
tal transição se dá de forma lenta, progressiva, como podemos observar pelas
várias reencarnações que tivemos e ainda teremos para que se dê tal
apuramento do espírito
E assim como a luz que cada um de nós vai adquirindo através do tempo,
do aprendizado, do melhoramento, por meio da reforma íntima de cada um de
nós vai ocorrendo de forma lenta, gradual, progressiva através da cada
reencarnação de nosso espírito; também assim vai acontecendo com a Crosta
terrestre , cuja luminosidade vai se dando pelos espíritos encarnados nela
de forma sequencial, ou seja, do individual para o coletivo.