O Céu e o Inferno

066 – PARTE 1 – Doutrina-Cap. X- Intervenção dos demônios - itens 15-16

Reflexões

1. Como você explicaria a um leigo que “As acusações formuladas pela Igreja, contra as evocações, não atingem, portanto, o Espiritismo”?

2. Como descrever o “egoísmo arvorado em virtude”?


Conclusão

CONCLUSÃO

1. Conforme o Codificador demonstra, tanto a Igreja quanto o Espiritismo condenam a mesma prática: a superstição que envolve as práticas espirituais e a sua utilização para o atendimento de interesses materiais, frequentemente contrários à caridade. Deste modo, todas as acusações formuladas pela Igreja não atingem o Espiritismo, e, antes, reforçam o papel diferencial da doutrina no trato das práticas mediúnicas. Somente quem ignora as atividades espíritas, seja por preguiça em estudar, seja pela excessiva credulidade no julgamento equivocado de líderes religiosos, ou quem age por ma fé pode confundir o Espiritismo com aquilo que ele mesmo condena textualmente, por lhe afrontar os princípios e os valores.

2. Neste trecho, Kardec demonstra a incoerência dogmática da Igreja. Ela confirma a ação demoníaca entre os homens, a qual busca lhes seduzir e lhes precipitar em trevas, mas nega a ação benfazeja de anjos, que fariam um contraponto aos arrastamentos dolorosos. Isto é, ela ensina que Deus permitiria a ação dos demônios entre homens ignorantes e imperfeitos, mas negaria que seus anjos e santos pudessem se contrapor a estas seduções! Ora, anjos e santos assistiriam, sem nada fazerem, tantos e tantos homens serem levados aos arrastamentos do sofrimento, enquanto a caminho estaria livre aos demônios!